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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Não foi somente o Ministério da Saúde que sofreu mudanças com o anúncio do novo titular da pasta, Nelson Teich. O descaso da direção da Caixa Econômica Federal em relação à proteção da saúde dos empregados também vem sofrendo mudanças na direção do afrouxamento desejado pelo Governo Federal.
“O Governo Bolsonaro parece firme em seu propósito de preterir a vida dos brasileiros em função da economia, e pretende estender suas mãos em qualquer lugar que possa alcançar para exercer essa política genocida”, critica o diretor do Sindicato do Rio e membro da Comissão de Empresa dos Empregados da Caixa, Rogério Campanate.
Volta à normalidade?
A Caixa soltou um comunicado com Plano de Retorno do Trabalho Remoto, onde consta que a partir de segunda-feira, 27, todos os empregados com função gerencial na Matriz até o nível de Gerente Nacional devem retornar ao trabalho presencial. Aos demais funcionários fica o aviso de que o retorno também será feito gradativamente e muito em breve. Diante do crescente número de brasileiros infectados e vítimas fatais do Covid-19, dirigentes sindicais tentam entender qual a lógica desta medida tão absurda. E, provando o quão alinhada está ao Governo Federal, a direção da empresa decide unilateralmente abrir diversas unidades pelo país para atendimento ao público nos feriados dessa semana e nos próximos dois sábados, de 8h às 12h.
“A Caixa ignora completamente o Comitê Bipartite da Fenaban/Contraf-CUT e Comissão Executiva dos Empregados , desprezando o ponto de vista dos trabalhadores que se manifesta através de suas entidades representativas. Entendemos a necessidade da população brasileira, mas não há como aceitar que a Caixa, que mais do que nunca está reafirmando a relevância de seu papel social enquanto instituição pública, trata seus empregados e os cidadãos brasileiros com tamanho descaso”, completa Campanate.