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Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
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Imprensa SeebRio
Em matéria postada em seu site nesta quinta-feira (6/3), a Contraf-CUT informa ter cobrado da Caixa Econômica Federal respostas ao ofício enviado ao banco no dia 21 de fevereiro. No documento a Confederação solicita informações sobre as mensagens enviadas à Central Saúde Caixa no dia anterior (20 de fevereiro) pelos usuários do plano de saúde dos empregados da Caixa.
No texto, a Contraf-CUT observa que apesar de ter frisado que, dada a relevância dos assuntos, contava com a rápida resposta ao ofício, até aquela data não havia qualquer resposta. “Voltamos a ressaltar a importância das informações solicitadas e, novamente, pedimos que as mesmas nos sejam passadas o mais breve possível”, frisou o diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Rafael de Castro.
O presidente do Sindicato dos Bancários e Financiários do Rio de Janeiro, José Ferreira, falou sobre o assunto. “Continuamos em luta por melhorias no Saúde Caixa com a ampliação da rede de atendimento e de coberturas e principalmente para que a Caixa altere a forma de custeio que tem sido penosa para uma parcela significativa dos empregados”, afirmou. Acrescentou que a Caixa deve tratar com seriedade essa negociação e ressaltou que as manifestações ocorridas em fevereiro demonstraram a insatisfação.
Em ambos ofícios, a Contraf-CUT solicita quantos registros foram realizados no site da Central Saúde Caixa na quinta-feira, 20 de fevereiro; e também quais as cinco reclamações mais recorrentes, com suas respectivas quantidades de reclamações; e o que a Caixa (e especificamente os gestores do plano de saúde) farão para dar solução às reclamações/solicitações registradas.
Representante dos empregados no GT Saúde Caixa, o diretor do Sindicato, Sérgio Amorim criticou o banco. "Tivemos uma grande participação dos usuários do Saúde Caixa, que atenderam ao chamado do Sindicato e da Contraf-CUT, mas a Caixa continua com a prática de não passar as informações pedidas pela representação dos empregados. Neste caso, isso só nos dá a certeza que nossa organização e mobilização incomodaram à empresa e precisam ser mantidas e aumentadas", afirmou.
Negociação urgente – Em outro trecho dos ofícios, a CEE solicita o agendamento de uma reunião de negociação com o banco, para tratar sobre: o custeio pelo banco com a saúde do pessoal da Caixa e o não aumento das mensalidades pagas pelos usuários do Saúde Caixa; a instalação dos comitês de credenciamento e descredenciamento do Saúde Caixa; e a definição de um calendário permanente, com reuniões de negociações periódicas.
“São assuntos de extrema importância para as empregadas e os empregados. Por isso, reforçamos o pedido de respostas e esperamos que o banco nos responda o quanto antes”, disse Rafael.