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Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
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Na reunião do dia 11 de novembro do Grupo de Trabalho de Promoção por Mérito a Caixa Econômica Federal se comprometeu a responder à reivindicação dos representantes dos empregados de pagamento linear (mesmo valor) do primeiro delta para todos os funcionários, no próximo encontro, marcado para segunda-feira (2/12). Serão discutidas, ainda, regras para o pagamento do segundo delta.
Os deltas são remunerações adicionais, conforme a evolução da carreira. "É uma reivindicação nossa que a empresa negocie os critérios da promoção por mérito com antecedência, para que haja tempo hábil para os trabalhadores se habilitarem, mas infelizmente a empresa insiste em propor critérios praticamente no final do exercício. Esperamos que a reunião da próxima segunda seja mais efetiva na busca de soluções”, argumentou Rogério Campanate, diretor do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) e representante dos empregados no GT.
Segundo delta – Para os empregados é inegociável que volte a existir o segundo delta. A Caixa não paga a verba há dois anos e esse orçamento, que está previsto para ser pago em promoção por mérito e antiguidade, precisa ser destinado em sua totalidade para esse fim. Querem a utilização integral do 1% do orçamento para as pessoas contempladas tanto com o primeiero quanto com o segundo delta. Solicitaram ainda que, em 2025, a Caixa inicie as discussões de critérios antecipadamente
Na reunião passada a Caixa apresentou uma série de condições para o pagamento do primeiro delta, todas recusadas pelos trabalhadores, devido ao curto período (menos de um mês) para o seu cumprimento e à falta de clareza com relação ao modo que devem ser cumpridas algumas das exigências. “Os deltas são pagos considerando o ano base 2024, que já está acabando. Não é justo estabelecer critérios a serem cumpridos em 12 meses sendo que temos apenas um mês para cumpri-los”, disse a coordenadora da CEE e do GT, Eliana Brasil, que é diretora executiva da Contraf-CUT.
Sem tempo para cursos – Uma das exigências da Caixa é a realização de cursos para a obtenção do primeiro delta, o que não é possível de ser feito às vésperas do fim de ano. Os representantes dos empregados defendem que os cursos e outras exigências devem ser realizados de forma a contribuir verdadeiramente com o desenvolvimento intelectual e físico dos empregados. Não podendo ser feitos apenas para se conseguir um comprovante de realização para aumento na remuneração.
A representação dos empregados também defende que os cursos possam ser realizados durante o horário de expediente, com orientação do banco aos gestores para que seja estabelecida uma escala para que todos tenham a oportunidade de realiza-los. “Essa preocupação visa atender, principalmente, as mulheres que não têm companheiros que entendem a necessidade da justa divisão de tarefas de cuidados com o lar e outras responsabilidades familiares, como a atenção com os filhos”, observou Eliana Brasil. “Por isso, entendemos que elas são prejudicadas nos casos em que os cursos e outros requisitos não podem ser realizados durante o expediente”, completou.