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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
A Caixa Econômica Federal cancelou a reunião que estava agendada para esta segunda-feira (25), a partir das 16h, para dar continuidade às negociações sobre questões específicas sobre caixas e tesoureiros. O banco justificou o cancelamento afirmando que “considerando situação extraordinária, se fará necessário o reagendamento da reunião de mesa de negociação”, afirmando apenas que “tão logo tenhamos a definição de nova data, encaminharemos o agendamento.” Em sua mensagem, o banco reafirmou seu “compromisso e empenho para a continuidade das negociações do tema.”
Na última terça-feira (19) a CEE-Caixa (Comissão Executiva dos Empregados) apresentou para a direção da empresa, uma contraproposta prevendo a extinção das funções minuto e sua substituição por funções efetivas, entre outros pontos. As negociações dizem respeito também a outras questões específicas igualmente ligadas a caixas e tesoureiros.
A Caixa havia prometido que iria avaliar a contraproposta e marcou a reunião para segunda-feira (25), mas adiou o encontro.
“Teríamos uma mesa com a Caixa na segunda-feira para tratar da questão das funções de tesoureiros e caixas. Havíamos rejeitado a proposta do banco e acreditamos que a empresa ainda não conseguiu avaliar a nossa contraproposta. A princípio, a reunião está marcada para a próxima segunda-feira, dia 2 de dezembro”, explicou o diretor do Sindicato do Rio e membro da CEE-Caixa, Rogério Campanate.
Demissão de ex-vice da Caixa - O ex-vice-presidente da Caixa Econômica Federal Antônio Carlos Ferreira de Sousa foi demitido por justa causa na sexta-feira passada (22) em decorrência de atos de assédio sexual e moral. A pena aplicada pela Controladoria Geral da União (CGU) é a maior do serviço público, e foi definida após o ministério confirmar diversas práticas vexatórias de humilhação, constrangimento e insinuação às vítimas entre 2021 e 2022. A informação foi dada pelo site G-1.
O presidente do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, José Ferreira, lembrou que há mais envolvidos e cobrou celeridade nas investigações. Disse, ainda, que é importante que esta punição seja apenas o começo para encorajar todas as bancárias a denunciarem o assédio que sofrerem.
“Esse é o primeiro a ser punido, já que as denúncias de assédio vinham ocorrendo desde a gestão de Pedro Guimarães. A punição dos assediadores foi cobrada pelos sindicatos, teve acompanhamento, inclusive, da Rita Serrano, que à época era a nossa representante no conselho de administração, e o que a gente viu foi uma morosidade na conclusão das investigações e da punição dos envolvidos”, afirmou o presidente do Sindicato do Rio José Ferreiras.
As denúncias de assédio sexual e moral caracterizam toda a gestão do então presidente da Caixa, Pedro Guimarães, escolhido para o cargo pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).