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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
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Imprensa SeebRio
Diante da insistência da Caixa Econômica Federal em não trazer novas propostas que possibilitem avançar nas negociações, a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) apresentou, na rodada desta terça-feira (19/11) uma contraproposta prevendo a extinção das funções minuto e sua substituição por funções efetivas, entre outros pontos. As negociações dizem respeito também a outras questões específicas igualmente ligadas a caixas e tesoureiros.
A Caixa disse que irá avaliar a contraproposta e nova reunião foi agendada para segunda-feira (25), às 16 horas. Leia no fim desta matéria, todos os itens do que propôs a CEE.
Entre as propostas mantidas pelo banco há meses, está que os novos nomeados para as funções de caixas e tesoureiros, cerca de 750, renunciem ao direito de irem à Justiça para terem quebra de caixa. "Os empregados não se sentem seguros com relação a um acordo com esses termos. Isso é inaceitável renunciar o direito de ir à Justiça", pontuou o representante da Fetrafi-MG na CEE, Lívio Santos.
Sérgio Amorim, representante da Federa-RJ na CEE, arrematou que, mais uma vez, a Caixa não trouxe o número total dos colegas que serão atingidos. "A proposta da Caixa é que o movimento sindical abra mão de uma série de expectativas de direitos alcançados com sucesso na Justiça, sobre a 7ª e 8ª horas, para tesoureiros, e a 10/50 da garantia de pagamento desses valores no passado. Ou seja, é renunciar a isso tudo em função da nomeação de 750 empregados como caixas e tesoureiros. Isso não está certo", pontuou.
Insegurança – Eliana Brasil, coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) e diretora executiva da Contraf-CUT, disse que as propostas do banco não contemplam os empregados. “Diante do que vem sendo apresentado, o que estamos escutando das bases é que eles preferem ficar como estão, para não correrem o risco de perderem remuneração", destacou a
"Não vamos trocar 750 nomeações por perdas de direitos aos nossos colegas", ressaltou o representante da Fetrafi-SC, Edson Heemann. "Quem criou esse passivo 10/50 (dez minutos de trabalho a cada uma hora) e, na mesma lógica, a quebra de caixa, 7ª e 8ª horas, historicamente, foi a empresa, não foram os trabalhadores nas mesas de negociações. Então, estamos aqui para resolver uma necessidade da Caixa. Mas não aceitamos a realização de um péssimo acordo", completou.