Terça, 16 Janeiro 2024 16:36

É nesta terça-feira a nova assembleia do Saúde Caixa

Olyntho Contente

Imprensa SeebRio

A definição quanto à aceitação da proposta do Saúde Caixa será tomada pelos empregados em nova assembleia nesta terça-feira (16/1), com votação virtual, através do aplicativo Vota Bem. A votação será de 9 às 18 horas.

Para votar, clique aqui. 

A diretoria do Sindicato aprovou orientar pela aprovação da proposta. Rogério Campanate, dirigente da entidade e da Comissão Executiva dos Empregados (CEE), explicou que a melhor opção é pelo sim, porque vai se assinar o acordo coletivo de trabalho, garantindo direitos, frisando que são necessários desdobramentos, como continuar lutando pela derrubada do teto de 6,5%, inclusive para melhorar o próprio ACT.

A diretoria entendeu que este acordo garantiu itens que o banco se negava a aprovar. Um deles foi o fornecimento trimestral pela Caixa, das informações para que se possa acompanhar a gestão do plano de saúde. O acordo prevê também a recriação das Gipes e dos comitês de credenciamento e descredenciamento de profissionais. Está garantido, ainda, que a Caixa voltará a negociar, caso sejam alterados os limites que a estão impedindo de contribuir a mais com o plano de saúde.

Já a não aprovação deixa os empregados ficam sem acordo. Isso limita a ação dos empregados da base do Rio, inclusive na atuação jurídica. Um exemplo: se uma pessoa quiser mover uma ação por descumprimento de acordo, nada se poderá fazer porque não há acordo. Na avaliação da diretoria do Sindicato não existe possibilidade de êxito judicial para manter o acordo anterior porque a maioria das bases já aprovou um novo.

“Entendemos que a proposta não é perfeita, precisa ser trabalhada para melhorar mais, mas, nesse momento é o que podemos conseguir de melhor, já que não vislumbramos nenhuma saída judicial com possibilidade de êxito e entendemos que não há mobilização suficiente na minoria das bases para mudar o acordo para todos. E a Caixa não faria dois planos diferentes porque isso geraria um passivo trabalhista para ela”, lembrou.

Por orientação da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), bases que rejeitaram a proposta, como o Rio de Janeiro, farão nova assembleia. Cerca de 74% das bases sindicais já aprovaram, no dia 5 de dezembro, o novo aditivo que terá validade por dois anos, a partir de 1º de janeiro de 2024.

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