Quinta, 09 Novembro 2023 15:16

Empregados negociam acordo do Saúde Caixa nesta quinta-feira (9)

A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE-Caixa) estão em mais uma mesa de negociação para solucionar os impasses sobre o Saúde Caixa A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE-Caixa) estão em mais uma mesa de negociação para solucionar os impasses sobre o Saúde Caixa Foto: Contraf-CUT

Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

Com informações da Contraf-CUT

A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa está reunida com a direção do banco nesta quinta-feira (9) para dar prosseguimento às negociações para a renovação do acordo específico referente ao Saúde Caixa, o plano de saúde das empregadas e empregados. A primeira reunião aconteceu no último dia 1º de novembro, após forte pressão e mobilização nacional dos sindicatos, especialmente no último dia 30 de outubro.
A Caixa se comprometeu a apresentar simulações na reunião desta quinta (9) para permitir a discussão de possíveis formatos de custeio.

Em busca de uma saída

O atual acordo coletivo do plano vence em 31 de dezembro próximo. A empresa projeta déficit de R$ 422 milhões que, repassados aos titulares em razão da Caixa ter atingido o teto estatutário de 6,5% da folha de pagamentos, resultaria na cobrança de 4,5 mensalidades a mais em 2024 para cobrir o déficit de 2023. O movimento sindical defende o fim do teto, criado pelo então governo Michel Temer (MDB) e a volta do modelo em que a patrocinadora (a Caixa) arque com 70% das despesas e os empregados com 30%, mantendo a sustentabilidade do plano e seu caráter solidário, garantindo uma assistência médica e hospitalar de qualidade para todos os bancários da empresa e num modelo que todos os trabalhadores possam pagar.

Pendências

Na reunião do último dia 1º de novembro, a Caixa aceitou assumir os custos de pessoal do Saúde Caixa em 2023, além da utilização das reservas técnica e de contingência. A proposta da CEE era a de que o banco se responsabilizasse, também, pelos custos administrativos, mas a Caixa não concordou alegando limitação estatutária. Apesar de não ter contemplado integralmente as reivindicações dos bancários, o resultado foi considerado positivo pelo movimento sindical, já que o banco apresentou um avanço relativo após a pressão dos trabalhadores.

“O CEE reivindica que o banco assuma também os custos de pessoal de 2021 e 2022, por considerar que a divisão destes valores com os participantes é indevida. Se o banco aceitar a proposta apresentada pela CEE, o déficit de 2023 será sanado, restando o debate acerca do déficit projetado para 2024, já descontados os custos de pessoal”, explicou Rogério Campanate, diretor do Sindicato do Rio e representante da CEE-Caixa.

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