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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
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Imprensa SeebRio
A Caixa Econômica Federal em negociação nesta quarta-feira (1/11) com a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) aceitou assumir os custos de pessoal do Saúde Caixa em 2023, além da utilização das reservas técnica e de contingência. A proposta da CEE era a de que o banco se responsabilizasse, também, pelos custos administrativos, mas a Caixa não concordou alegando limitação estatutária.
Mesmo assim, o resultado foi considerado por Rogério Campanate um avanço só alcançado devido à pressão das mobilizações, principalmente o protesto nacional da última segunda-feira (30/10). Rogério, que é integrante da CEE e diretor do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, lembrou, no entanto, que, ainda assim, há projeção de déficit.
“Por este motivo, a CEE reivindicou que o banco assuma também os custos de pessoal de 2021 e 2022, por considerar que a divisão destes valores com os participantes é indevida. Se o banco aceitar a proposta apresentada pela CEE, o déficit de 2023 será sanado, restando o debate acerca do déficit projetado para 2024, já descontados os custos de pessoal”, explicou.
Nova rodada
O atual acordo coletivo do plano vence em 31 de dezembro próximo. A empresa projeta déficit de R$ 422 milhões que, repassados aos titulares em razão da Caixa ter atingido o teto estatutário de 6,5% da folha de pagamentos, resultaria na cobrança de 4,5 mensalidades a mais em 2024 para cobrir o déficit de 2023.
A pressão tem que ser mantida para garantir uma solução que atenda aos empregados. Dando prosseguimento às negociações foi agendada uma nova rodada para 9 de novembro na qual a Caixa deverá apresentar diversas simulações solicitadas pela CEE, garantindo a manutenção dos princípios do plano e a viabilidade de pagamento para todos os participantes.