EXPEDIENTE DO SITE
Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Olyntho Contente*
Imprensa SeebRio
A pressão das mobilizações dos empregados, sobretudo o movimento nacional da última segunda-feira (30/10), fez a diretoria da Caixa Econômica Federal retornar à mesa de negociações para discutir saídas para o Saúde Caixa. O encontro entre representantes do banco e dirigentes da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) e do Comando Nacional dos Bancários, foi marcado para esta quarta-feira (1º/11), às 11h30, em Brasília.
O principal impasse está sendo causado pelo teto de 6,5% da folha de pagamentos para o custeio do plano de saúde, imposto ainda no governo Michel Temer. Mantido este percentual, segundo as projeções da assessoria atuarial da Caixa, o plano se tornará inviável economicamente para os usuários. Por isto, o foco da negociação por parte dos empregados é a revogação do teto que, mantido, impedirá que a Caixa cubra os 70% dos custos do Saúde Caixa, como está previsto no acordo coletivo específico.
Pressão
Numa entrevista ao site da Contraf-CUT, a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) e do Grupo de Trabalho Saúde Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, falou do risco que correm os empregados. Acrescentou que para a superação do impasse será preciso manter a pressão.
“Se a gente não conseguir avançar nas negociações o plano se tornará inviável, porque colegas vão sair e quem ficar terá que suportar os aumentos dos custos. Precisamos destravar as negociações para conseguirmos avançar. Por isso, temos que manter a mobilização”, disse.
“O nosso debate, em mesa de negociação, precisa ir além do modelo de custeio. Precisamos falar sobre a melhoria da qualidade do plano e a descentralização para credenciamento de novos profissionais de saúde, clínicas e hospitais para atender os colegas de diversas cidades e regiões que não conseguem ter atendimento”, completou.
*Com informações da Assessoria da Comunicação da Contraf-CUT.