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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Com informações da Contraf-CUT
A Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) e as Associações do Pessoal da Caixa (Apcefs) lançaram uma pesquisa que faz parte da campanha “Vamos falar de assédio?”. O objetivo é conscientizar os empregados da Caixa Econômica Federal sobre a prevenção e o combate a todas as formas de assédio.
“O objetivo desta campanha é levantar dados para os sindicatos cobrarem da direção da Caixa mudanças na forma de gestão de metas, que inclui a prática de assédio moral para evitar e combater toda a forma de violência psicológica, inclusive o assédio sexual”, destaca o diretor do Sindicato do Rio e presidente da Apcef-RJ, Paulo Matileti.
“Seis em cada 10 empregados da Caixa relataram já ter sofrido assédio moral no ambiente de trabalho. As entidades representativas têm cobrado a punição dos responsáveis e medidas de prevenção e enfrentamento ao assédio moral e sexual no banco”, disse Sergio Takemoto, presidente da Fenae.
Participar da pesquisa é fácil e seguro. As respostas serão usadas apenas para orientar ações de melhoria das relações e condições de trabalho na Caixa e gerenciadas com absoluta confidencialidade, mantendo os dados não identificáveis em qualquer relatório.
A consultora da Fenae para realização da pesquisa e mestre em políticas públicas e especialista em direitos humanos, Scarlett Rodrigues, considera que cada vez mais a pauta do assédio tem estado presente nas empresas, mas ainda de forma tardia. “O tema só entra como prioridade a ser discutido e endereçado quando algum comportamento grave que foi denunciado ganha proporções maiores na mídia e na sociedade”, ressalta.
Silêncio é arma do assediador
Causou grande repercussão no país o caso de denúncias de assédio moral e sexual feitas por empregadas da Caixa contra o então presidente do banco, Pedro Guimarães, durante a gestão do governo Jair Bolsonaro (PL).
Bancárias que trabalharam em equipes diretamente ligadas ao gabinete de Guimarães, relataram toques em partes íntimas sem consentimento, além de falas, abordagens e convites inconvenientes e desrespeitosos.
“As maiores armas do assediador são o medo e o silêncio. As denúncias feitas pelas bancárias da Caixa fizeram com a sociedade e a Justiça tomassem conhecimento dessas práticas abomináveis e que precisam ter fim. Essa pesquisa é importante para combatermos todo o tipo de assédio, por isso convocamos todos os empregados e empregadas a participarem desta campanha”, Conclui Matileti.
Clique no link abaixo e acesse o formulário da pesquisa
https://www.sphinxnaweb.com/surveyserver/s/acerte/pesquisa_fenae/pesquisafenae.htm