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Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
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Imprensa SeebRio
O Grupo de Trabalho Saúde Caixa tem que encontrar soluções para a melhoria dos serviços prestados e não apenas discutir custeio. Esta foi a principal constatação feita pelos representantes das entidades sindicais e associativas dos trabalhadores, na negociação com o banco no GT, nesta segunda-feira (31/7).
Fabiana Uehara Proscholdt, coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) no GT, disse que a reunião trouxe números que antes não estavam tão claros. “Mas temos problemas gritantes no atendimento e no contato com os usuários e credenciados. Ou seja, nosso debate não pode se limitar ao custeio”, pontuou. A próxima reunião está agendada para o dia 15 de agosto.
PCMSO
Para a dirigente, não basta a Caixa apresentar os custos do plano e dizer que é preciso aumentar as mensalidades para poder cobri-los. “Queremos discutir a qualidade do atendimento e demais desdobramentos que levam ao custo”, continuou ao ressaltar que melhorou a qualidade das informações passadas pela Caixa na apresentação dos números do plano. “Mas precisamos de mais informações e mais detalhes, como, por exemplo, o que compõe os custos de administração do Saúde Caixa”, completou.
Para Fabiana, melhorar o atendimento é essencial para que o usuário consiga perceber a qualidade do plano. “Se quem precisa do plano não consegue ver a qualidade, não teremos chance de debater uma possível necessidade de reajuste das mensalidades”, observou.
A representação dos trabalhadores também cobrou informações sobre a distribuição dos usuários de forma segmentada, por idade e faixa de renda.
A CEE também cobrou informações sobre o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e seu uso pelos empregados que estão em licença para acidente de trabalho.
“Não temos conhecimento sobre isso e sabemos que muita gente, que está afastada devido a acidente de trabalho, utiliza o plano e acaba pagando os 30% da coparticipação sem necessidade. E ainda gera custo para o plano, que deveria ser do PCMSO”, explicou o representante da Federação das Trabalhadoras e Trabalhadores do Ramo Financeiro do Estado do Rio de Janeiro (Federa-RJ), Serginho Amorim. “Temos que explicar isso para os usuários, para que eles não tenham custos desnecessários e nem gerem custos para o Saúde Caixa”, completou.
Ampliação da rede
O representante da Federação dos Bancários CUT do Estado de São Paulo (Fetec-CUT/SP), Leonardo Quadros, reforçou a posição da coordenadora da CEE ao destacar a importância do debate sobre a descentralização. “Precisamos discutir a estrutura do plano, com enfoque na melhoria da qualidade do atendimento”, disse. “Precisamos debater sobre a recriação dos comitês de credenciamento e as estruturas regionais de atendimento, que permitam observar as realidades de cada localidade e a ampliação da rede onde haja necessidade. Isso ajudaria a melhorar o atendimento dos usuários e dos credenciados. Seria muito melhor do que a estrutura centralizada”, lembrou.
Pesquisa
A representação dos empregados questionou sobre a pesquisa anual de qualidade no atendimento. A Caixa respondeu que a apresentação dos resultados está prevista para a segunda quinzena de agosto.
Cobrança dos atrasados
Outro questionamento feito pela representação dos trabalhadores foi com relação ao pedido de suspensão das cobranças retroativas que a Caixa está realizando nas contas dos empregados, referentes às coparticipações de consultas e exames de 2018 a 2022 que, por erro de sistema da Caixa, não tinham sido cobradas. O banco ficou de verificar e dar a resposta para a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).