Quarta, 19 Julho 2023 19:26

Empregados cobram soluções concretas para as condições de trabalho na Caixa

Representantes dos empregados da Caixa cobraram da direção da empresa, melhores condições de trabalho Representantes dos empregados da Caixa cobraram da direção da empresa, melhores condições de trabalho Foto: Contraf-CUT

Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

Com informações da Contraf-CUT

A representação dos empregados da Caixa Econômica Federal cobrou, durante reunião do GT de Condições de Trabalho realizada nesta terça-feira (18), soluções efetivas da empresa e respostas mais ágeis em relação às reivindicações dos bancários da estatal.

“Esta é a quarta reunião deste grupo de trabalho. Tivemos avanços em alguns temas, mas os casos prioritários, como a situação da saúde psíquica dos empregados, continuam sem sequer serem tratados nas reuniões”, observou a coordenadora do GT e da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt.

Gestão pelo medo continua

O movimento sindical cobra soluções para o fim das cobranças abusivas de metas que têm adoecido um grande número de trabalhadores.

Apesar de considerar positivo o retorno do diálogo da empresa com os empregados, na prática, a realidade da rotina dos bancários não mudou.

A representação dos empregados também questiona a afirmação do banco de que a gestão pelo medo acabou na Caixa.

O banco alardeia que a gestão pelo medo na Caixa acabou. Este pode ser um desejo da nova gestão, mas, efetivamente, não é verdade. Temos avanços sim, mas não o suficiente para acabar com as cobranças abusivas de metas”, disse a coordenadora da CEE.

Os sindicatos alegam, ainda, que há muitos outros temas que precisam ser debatidos na mesa de negociações, como as funções gratificadas, os desdobramentos de encarreiramento, o teletrabalho e a Funcef (Fundação dos Economiários Federais), o plano de previdência dos empregados Caixa.

Informações sobre PCDs

A Caixa trouxe informações sobre o acesso remoto ao sistema interno, sobre a “trilha de saúde” e sobre Pessoas com Deficiência (PCDs) que trabalham no banco, que atingiu os 5% obrigatórios por lei. Segundo o banco, dos 86.473 empregados, 5,01% (4.329) são PCDs, após a pressão dos sindicatos. No entanto, mesmo neste item, ainda faltam questões a serem resolvidas.

Foi lembrado também outras demandas, como: as mudanças no sistema que, muitas vezes, não funcionam devido à qualidade dos equipamentos, que travam e há queda do sistema; Gestores dividem metade da atuação do teletrabalho em home office e a outra presencial, para evitar o pagamento do adicional estipulado na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria e a falta de prioridade para PCDs e pais de PCDs e crianças com até seis anos de idade para o teletrabalho, conforme definido no artigo 75-F da Convenção Coletiva de Trabalho (CLT), bem como a não redução da jornada para este grupo.

 

Outras cobranças feitas à direção da Caixa

 - Contratação de mais empregados para sanar o problema de sobrecarga;

Atas das reuniões do GT

- Universidade Caixa precisa chegar realmente às unidades e ser acessível, com tempo disponível para estudo durante o expediente e cursos presenciais

- Solução para problemas de sistemas e equipamentos obsoletos;

- Calendário para mesas de negociações;

- Negociação sobre o Saúde Caixa;

- Retirada do “Fique bem” do “Conquiste”.

 

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