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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
A direção da Caixa Econômica Federal apresentou à Comissão Executiva de Empregados (CEE), na última segunda-feira (3) algumas mudanças elaboradas pelo banco no Programa de Qualidade de Vendas (PQV). A principal reivindicação das entidades representativas dos empregados foi atendida pelo novo programa, que é o fim do caráter punitivo, característico do PQV, e a adoção de um modelo mais “pedagógico”, segundo relato da própria empresa.
Apesar de não ter sido elaborada em conjunto com os trabalhadores, a mudança é considerada um avanço importante na avaliação do movimento sindical.
“As consequências negativas previstas no programa anterior, inclusive a penalização individual para participação nos Processos Seletivos Internos [PSI] foram substituídas pela implementação de índices de acompanhamento de gestão”, explicou o diretor do Sindicato do Rio e representante da CEE, Rogério Campanate. Está previsto, entretanto, bonificação e utilização da nota do programa no PSI.
Em relação ao produto cartão de crédito, o empregado só será mensurado pelo bloco de reclamação e não mais pela não ativação, como no programa anterior.
A mesa de negociação contou com a presença do Vice-Presidente de Estratégia e Pessoas (VIEPES), Sérgio Mendonça, do Diretor de Pessoas, Daniel Borges, e da Diretora da Diretoria de Controles e Integridade (DECOI) Luciane Lompa, dentre outros integrantes de diversas áreas da matriz.
Ajustar as distorções
Os representantes da CEE Caixa alertaram que pode haver distorções em razão do porte ou da inadequação do perfil das unidades a determinados produtos. O banco informou que o programa pode sofrer ajustes em razão de possíveis distorções que venham a ser identificadas nos locais de trabalho
“Reconhecemos inegáveis avanços da nova diretoria da Caixa em relação ao PQV e também com a abertura ao diálogo com as entidades representativas dos trabalhadores. No entanto, a causa das vendas mal feitas permanece sem debate com os bancários, assim como o dimensionamento inadequado das metas”, acrescentou o dirigente sindical.
Condições dignas
O CEE cobrou novamente o calendário de mesas de negociação permanente para debater diversos temas, como o teletrabalho, a Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP) e as demandas das Pessoas com Deficiência ( PCDs) que trabalham na empresa.
“O reconhecimento que o empregado espera da Caixa é ter condições dignas de trabalho”, completou Campanate.