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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Com informações da Contraf-CUT
A Caixa Econômica Federal apresentou, na segunda-feira (15), mudanças no Programa de Qualidade de Vendas (PQV) que aumentavam as punições para as empregadas e empregados que não cumprem as metas estabelecidas. Na última quarta-feira (17), o banco divulgou um comunicado informando a exclusão de algumas dessas penalidades, em especial o chamado feedback de apontamento de conduta. No entanto, na avaliação do movimento sindical o atual modelo praticado está muito longe do ideal e é uma decepção para os empregados.
Denúncias dos bancários
Há denúncias de bancários de que, “quem não tiver 90 pontos no PQV sofrerá impactos nas premiações, além de sanções como a aplicação de um deflator no score. Segundo a direção do banco, o “novo PQV está ainda em construção, com implantação prevista no segundo semestre de 2023”, justificando que as atuais alterações são transitórias. Há denúncias de bancários de que, “quem não tiver 90 pontos no PQV sofrerá impactos nas premiações, além de sanções como a aplicação de um deflator no score.
“Na gestão anterior, reclamávamos o banco apresentava as mudanças sem que houvesse negociação com os empregados e com as entidades de representação. Também reclamávamos que o banco utilizava programa de metas com ‘valores empresariais’, desconsiderando completamente o perfil social da Caixa. Esperávamos que esta nova gestão nos trouxesse algo diferente. Não é o que pudemos ver neste novo PQV”, disse indignada a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt.
Frustação geral
Na avaliação do movimento sindical, o tratamento dado pela nova gestão da Caixa, até o momento, tem frustrado os trabalhadores, que esperam um ambiente de trabalho mais humano e solidário.
“A publicação do novo PQV assim como a gestão da empresa de um modo geral vem frustrando os funcionários. Muitos problemas poderiam ser evitados se o diálogo com as entidades representativas fosse de fato uma realidade”, disse o diretor do Sindicato Rogério Campanate, membro da CEE-Caixa.
“Quando a Caixa publicou este PQV afirmou que houve participação de representantes da rede, sem informar quem são e quais os critérios utilizados para selecioná-los. Certamente nenhum deles é representante eleito pelos trabalhadores”, acrescentou o sindicalista.
Caixa marca reunião
Na terça-feira (16) a CEE se reuniu para definir como será tratado este tema e conseguiu marcar uma mesa de negociação excepcional para esta sexta-feira (19), às 14h, por meio virtual, para encontrar uma solução para os problemas sofridos pelos empregados.