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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
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Imprensa SeebRio
O fim da denominação ‘por minuto’ e a volta da ‘função efetiva’ de caixas, avaliadores e tesoureiros foi uma das principais reivindicações apresentadas pelos representantes dos empregados à Caixa Econômica Federal na reunião do Grupo de Trabalho (GT) criado para discutir temas que afetam estes três segmentos do funcionalismo do banco. O encontro virtual aconteceu nesta quinta-feira (30/3).
A bancada dos empregados entregou uma extensa pauta de reivindicações (veja no fim da matéria). E espera que a Caixa traga soluções e respostas na próxima reunião do GT, marcada para 12 de abril.
"Aproveitamos a reunião para evidenciar outros muitos problemas, como mobiliário, equipamentos e sistemas inadequados, entre estes, não ter acesso à intranet para consulta de normativos e sites oficiais. Cobramos, também, o fim das metas de vendas de produtos para caixas e avaliadores e solicitamos o mínimo de dois caixas e dois avaliadores por agência dentre outras reivindicações pautadas”, explicou o diretor do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, Léo Lima.
"Esperamos que a nova gestão da Caixa acate as solicitações e apresente soluções para as demandas pautadas pelos representantes dos empregados", acrescentou.
A coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, disse que a reunião foi uma retomada dos debates. “Reapresentamos questões que já haviam sido encaminhadas para o banco e trouxemos coisas novas, como os problemas que estão ocorrendo nos novos equipamentos e mobiliários, como nas leitoras de código de barras e nas gavetas de numerários dos caixas”, explicou. Disse esperar “que se consiga avançar, com esta nova gestão do banco, na solução dos problemas não só que afetam o cotidiano de trabalho, mas, também, nas perspectivas de crescimento desses colegas na empresa”.
Saiba dos principais itens da pauta
- Retorno das designações de funções efetivas para Tesoureiro Executivo, Caixa Executivo e Avaliador de Penhor Executivo;
- Fim das designações por minuto;
- Encarreiramento;
- Revisão do modelo do novo guichê com participação efetiva de quem faz uso do equipamento;
- Retorno do tempo de descanso para alongamento e prevenção da LER/Dort;
- Atualização e melhorias tecnológicas dos sistemas;
- Atualização e melhorias do maquinário/ferramentas de trabalho
- Fim da exigência de venda de produtos ao empregado com função de caixa, tesoureiro e avaliador de penhor;
- Padronização normativa das atribuições, visto que muitas delas foram incorporadas por áreas meio e atualmente se dão por diretrizes da gestão da agência;
- Regulamentação e implementação do valor da quebra de caixa, com incorporação da verba para as três funções;
- Jornada de seis horas para os Tesoureiros Executivos e Avaliadores de Penhor, sem redução salarial.
- Acesso aos normativos, assim como ao Caixa Mail e outros sítios da intranet direto da estação de trabalho, ou, pelo menos, a instalação de um computador para esse fim nas baterias de caixa;
- Manutenção de todas as atribuições de perfil quando um tesoureiro é atribuído substituto eventual de algum gerente, visto que o sistema atual retira todas as atribuições de tesoureiro e o detentor da função continua com as atividades normais, porém sem diversos acessos;
- Revisão urgente da lotação existente de tesoureiros, de acordo com o porte da agência;
- Revisão da subordinação do cargo (tesoureiro/avaliador de penhor).
- Instalação de lavatório com água corrente em todas as células de penhor;
- Instalação de exaustores, que proporcionem troca de ar entre o ambiente interno e externo, em todas as células de penhor;
- O risco químico deve voltar a constar em toda a documentação da empresa: PGR, ASO e PPP, uma vez que os LTCATs vigentes foram realizados em desacordo com a legislação.