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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Com informações da Contraf-CUT
Representantes dos empregados e empregadas e da direção da Caixa Econômica Federal (gestores de diversas áreas, como tecnologia, infraestrutura e de pessoas) participaram, na sexta-feira passada (3), da primeira reunião do ano do Grupo de Trabalho (GT) sobre condições de trabalho. O retorno das negociações acontece em meio a uma grande expectativa dos bancários ante as promessas da nova presidenta da empresa, Rita Serrano, de melhorar o diálogo com a representação dos trabalhadores na busca por melhores condições de trabalho e de saúde para os trabalhadores e pelo fim da onda de denúncias de assédio moral e até sexual que marcaram a gestão anterior, de Pedro Guimarães. O objetivo, além de acabar com a sobrecarga de trabalho dos bancários, é melhorar as condições de atendimento à população nas agências físicas.
O encontro tratou de questões fundamentais reivindicadas pelos empregados, como a contratação de mais funcionários, que requer urgência na avaliação do movimento sindical. Não por acaso, o tema foi o primeiro item tratado na reunião do GT.
“É muito importante este retorno do diálogo da Caixa com os empregados após um longo período de dilapidação e esvaziamento da estatal e de todo o patrimônio público por parte dos governos anteriores. É urgente a necessidade da realização de novos concursos públicos e a contratação de mais funcionários para melhorar as condições de trabalho dos bancários, que estão sobrecarregados, e também o atendimento à população, principalmente com a retomada da prioridade dos programas sociais pelo governo lula”, avaliou o presidente do Sindicato dos Bancários do Rio José Ferreira.
PCDs: demandas pendentes
A Caixa apresentou dados e informações que estavam pendentes desde a negociação ocorrida no ano passado sobre a questão das Pessoas com Deficiência (PCDs). Segundo a Caixa, hoje são 4.314 empregados PCDs, dos quais 43,7% em função gratificada. Os sindicalistas solicitaram detalhes a respeito dessas funções.
Na avaliação dos representantes dos trabalhadores, é preciso haver melhorias em acessibilidade, tanto nos sistemas da Caixa quanto nos ambientes físicos, reivindicação reforçada pelos dirigentes sindicais no encontro.
Atualmente, 60 sistemas institucionais e departamentais não têm acessibilidade no banco para empregados e clientes PCDs.
“É preciso haver uma adequação das unidades da Caixa para as pessoas com deficiência, tanto clientes quanto para empregados”, cobrou o diretor do Sindicato, Rogério Campanate. ,
Outra solicitação dos bancários reafirmada na reunião é a criação de uma cultura de receptividade por parte de todos os gestores e empregados em relação às pessoas PCDs.
Os sindicatos pediram ainda prioridade para o teletrabalho dos empregados com deficiência ou com filhos ou criança sob guarda judicial com idade de quatro a seis anos, como prevê o artigo 175-F da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).
Comitê de Realocação
Os bancários reivindicaram também a retomada do Comitê de Realocação, para atender funcionários que precisam, por algum motivo, ser realocado de unidade.
Confira o conjunto de ações do programa Fique Bem
A Caixa retomou o Programa Fique Bem, que volta com inovações. O programa tem como função aglutinar ações e soluções para a saúde de forma ampliada e saúde no trabalho: