Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

Segundo denúncias de clientes e usuários, a gerência geral da agência do Bradesco em Cachambi, na Avenida Suburbana, estaria dando ordem para que não fosse feito o atendimento presencial. Seguhdo relatos de quem estava na fila, os funcionários passam o constrangimento de ter que pedir para que as pessoas busquem outras formas de serviços, como plataformas digitais e correspondentes bancários.

“O Bradesco não pode fazer isso. Continua se negando a fazer o atendimento presencial e clientes denunciam que estão sendo impedidos de serem atendidos no interior da agência. Os mais prejudicados são os idosos, que não têm acesso às novas tecnologias. É uma completa falta de respeito com clientes e também com os funcionários, que acabam sendo pressionados a impedir que as pessoas sejam atendidas na unidade, com o risco até de serem agredidos”, explica o diretor do Sindicato dos Bancários do Rio, Sérgio Menezes.

Sindicato continuará campanha

Sérgio Menezes disse que o Sindicato vai intensificar a campanha contra o fechamento de agências físicas e demissões no banco, bem como a pressão e o assédio moral que adoecem os bancários.

“Estamos orientando os clientes a denunciarem ao Procon e a prestar queixas no Banco Central para garantir o direito ao atendimento presencial. O bancário não tem culpa e, além de sofrer assédio moral e pressão por metas, é constrangido pelas chefias a não deixar o cliente entrar para o atendimento. O banco fecha unidades físicas e demite funcionários gerando caos e confusão dentro nas agências ”, completou Menezes. 

Com o fechamento de agências físicas e as demissões, as unidades que continuam a funcionar viraram um caos e não conseguem dar conta da demanda. Somente no Rio de Janeiro já são cerca de 350 bancários dispensados em 2022.