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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
O Sindicato dos Bancários do Rio realizou nesta terça-feira (22) mais um protesto contra as demissões, fechamento de agências físicas e assédio moral no Bradesco. Os sindicalistas cobraram ainda o direito dos clientes ao atendimento presencial. O ato público ocorreu na unidade da Praça da Bandeira (1125), que teve a sua abertura retardada. A escolha da unidade para realização da atividade não foi por acaso. Há denúncias de assédio moral e prática antissindical por parte da gerência geral na unidade.
“Mostramos aos clientes que a piora no atendimento nas agências é de total responsabilidade do banco, que demite em massa, sobrecarrega e explora funcionários e desrespeita os usuários, se negando a oferecer atendimento presencial nas unidades físicas”, explicou o diretor do Sindicato, Marcelo Rodrigues.
Metas adoecem bancários
O Sindicato tem recebido seguidas denúncias de pressão e assédio moral por metas cada vez mais desumanas.
“Os funcionários têm denunciado a cobrança por metas desumanas com todo o tipo de pressão e assédio e muitos bancários entraram de licença médica com doenças psíquicas. Há um histórico desta prática no local de trabalho e por isso estamos aqui para protestar e denunciar”, disse o diretor do Sindicato Sérgio Menezes. Há inclusive o caso de um bancário com mais de 30 anos de serviço demitido com atestado médico comprovando problemas psíquicos como consequência do assédio e sem sequer ter feito exame demissional.
“Não vamos aceitar este tipo de perseguição aos bancários”, acrescentou Menezes.
Os bancários realizaram ainda colagens em várias agências da Zona Norte e região da Leopoldina.
“Vamos continuar nossa campanha para denunciar à sociedade o que o Bradesco tem feito explorando, adoecendo e demitindo trabalhadores e desrespeitando os clientes, negando o atendimento nas agências. Até caixas eletrônicos estão sendo reduzidos nas unidades”, ressaltou o diretor da Secretaria de Bancos Privados do Sindicato, Geraldo Ferraz.