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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
O Sindicato tem recebido várias denúncias de clientes e funcionários que o Bradesco continua com a política de não atender a população nas agências.
A unidade Ceasa Rio (2507) é uma das que mais têm tido queixas de recusa ao atendimento presencial nos caixas.
“Aquela é uma região que tem poucos bancos e uma agência que é tradicional e tem uma grande demanda, por ordem dos gestores, proíbe o atendimento nos caixas, desrespeitando e prejudicando aos clientes e ainda coloca os bancários numa situação muito complicada”, disse o diretor da Secretaria de Bancos Privados do Sindicato, Geraldo Ferraz.
O banco anunciou o fechamento de mais unidades. “O Bradesco continua demitindo em massa. Já são mais de 300 bancários dispensados somente este ano e o banco anunciou o fechamento de mais 16 agências em nosso estado, sendo 10 unidades na capital”, criticou o diretor do Sindicato Leuver Ludolff, membro da COE (Comissão de Organização dos Empregados).
A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), sindicatos e a COE (Comissão de Organização dos Empregados) do Bradesco cobram da direção do banco explicações sobre o fechamento de 115 agências no país.
Agências extintas
No Rio de Janeiro, serão fechadas as seguintes agências: Leblon (7049); São Clemente (2781); Rio da Prata, em Bangu (6868); Avenida Olegário Maciel (3867) e Empresarial Barra (3232), na Barra da Tijuca; Largo do Pechincha (2957), em Jacarepaguá; Andaraí (2796); Largo da Cancela (3443), em São Cristóvão; Estrada do Dendê (6567), na Ilha do Governador e Rua Honório (2135), no Cachambi.
Denúncias ao Sindicato
O Sindicato pede que bancários denunciem não somente o desrespeito aos clientes, como a sobrecarga de trabalho e pressão e assédio moral em função das metas cada vez mais desumanas. Para denunciar basta enviar mensagem para o email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. É seguro e o sigilo é garantido.
“Temos relatos que em algumas agências o banco usa até de mentiras. A mais usada é de que a unidade está com o sistema fora do ar e ainda colocam os caixas e funcionários na porta giratória obrigando-os a mentir para os clientes”, acrescenta Leuver.
Até os caixas eletrônicos estão sendo drasticamente reduzidos no banco, em todas as agências, aumentando ainda mais as filas e o tempo de espera dos usuários nas unidades.
Os dirigentes sindicais denunciam ainda a falta de segurança nas novas unidades de “negócios”, um verdadeiro convite para ação de bandidos.