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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
O Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro realizou na terça-feira (26/7), mais uma manifestação contra as demissões em massa no Bradesco e a falta de caixas para atender à população. A atividade faz parte da campanha salarial da categoria. Houve retardamento na abertura da agência 2043, na Rua Euclides Faria, 30, em Ramos, na Região da Leopoldina.
“O Bradesco retirou os caixas humanos nas unidades de negócios e está retirando até os caixas eletrônicos de suas agências, gerando um grande transtorno aos clientes e à população. Estamos junto com a categoria e a sociedade exigindo a contratação de mais caixas para o atendimento e o fim das demissões”, disse o diretor do Sindicato, Leuver Ludolff, que é membro da COE (Comissão de Organização dos Empregados).
Vidas em risco
Os sindicalistas cobraram ainda mais segurança, especialmente nas unidades de negócios, que não possuem vigilantes e nem porta giratória, colocando em risco a vida dos funcionários e dos clientes.
“A direção do Bradesco precisa entender que não estamos em Oslo, na Noruega, mas numa das cidades mais violentas do mundo, dominada pelo crime organizado e onde grande parte da própria estrutura de repressão do estado está ligada às milícias. Exigimos do banco a proteção das pessoas, não apenas do dinheiro e do patrimônio dos banqueiros”, criticou o diretor da Secretaria de Bancos Privados do Sindicato, Geraldo Ferraz.
Direito ao atendimento
Durante a atividade, clientes e usuários reclamaram da falta de funcionários para o atendimento.
O Bradesco está obrigando os empregados a empurrar os clientes para os correspondentes bancários e plataformas digitais. O Sindicato continua divulgando um abaixo-assinado junto à população, para exigir o direito das pessoas de serem atendidas presencialmente, através da contratação de mais funcionários. No entanto, os bancos privados estão fazendo o oposto, extinguindo agências, demitindo em massa e negando à população, o direito ao atendimento nos caixas.
“Com o fechamento de várias agências físicas, os bancários que permanecem trabalhando estão sobrecarregados e adoecidos com o acúmulo de funções, a pressão e o assédio moral gerados por metas que tão desumanas”, acrescentou Geraldo.