Terça, 26 Julho 2022 16:31

Sindicato do Rio realiza novo protesto contra o fechamento de agências e demissões

Bancários retardam abertura de unidade em Ramos. População apoiou a atividade na luta pela contratação de mais funcionários para o atendimento
A população apoiou a manifestação dos bancários e reclamou da falta de caixas para o atendimento e do fechamento de agências pelo Bradesco A população apoiou a manifestação dos bancários e reclamou da falta de caixas para o atendimento e do fechamento de agências pelo Bradesco Foto: Nando Neves

Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

 

O Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro realizou nesta terça-feira (26), mais uma manifestação contra as demissões em massa no Bradesco e a falta de caixas para atender à população. Houve retardamento na abertura da agência 2043, na Rua Euclides Faria, 30, em Ramos, na Região da Leopoldina.

“O Bradesco retirou os caixas humanos nas unidades de negócios e está retirando até os caixas eletrônicos de suas agências, gerando um grande transtorno aos clientes e a população. Estamos junto com a categoria e a sociedade exigindo a contratação de mais caixas para o atendimento e o fim das demissões”, disse o diretor do Sindicato, Leuver Ludolff, que é membro da COE (Comissão de Organização dos Empregados).

Vidas em risco

Os sindicalistas cobraram ainda mais segurança, especialmente nas unidades de negócios, que não possuem vigilantes e nem porta giratória, colocando em risco a vida dos funcionários e dos clientes.

“A direção do Bradesco precisa entender que não estamos em Oslo, na Noruega, mas numa das cidades mais violentas do mundo, dominada pelo crime organizado e onde grande parte da própria estrutura de repressão do estado está ligada às milícias. Exigimos do banco a proteção das pessoas, não apenas do dinheiro e do patrimônio dos banqueiros”, criticou o diretor da Secretaria de Bancos Privados do Sindicato, Geraldo Ferraz.  

Direito ao atendimento

Durante a atividade, que faz parte da Campanha Nacional dos Bancários, clientes e usuários reclamaram da falta de funcionários para o atendimento.

O Bradesco está obrigando os empregados a empurrar os clientes para os correspondentes bancários e plataformas digitais. O Sindicato continua divulgando um abaixo-assinado junto à população, para exigir o direito das pessoas de serem atendidas presencialmente, através da contratação de mais funcionários. No entanto, os bancos privados estão fazendo o oposto, extinguindo agências, demitindo em massa e negando à população, o direito ao atendimento nos caixas.  

“Com o fechamento de várias agências físicas, os bancários que permanecem trabalhando estão sobrecarregados e adoecidos com o acúmulo de funções e a pressão e o assédio moral gerados por metas que são desumanas”, acrescentou Geraldo.  

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