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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
O Sindicato dos Bancários do Rio realizou nesta quinta-feira (21), mais uma atividade da campanha salarial contra as demissões no Bradesco e em defesa do direito dos clientes e usuários ao atendimento presencial nos caixas, exigindo a contratação de mais funcionários. Desta vez o protesto ocorreu na agência da Cacuia (3184), na Ilha do Governador. A unidade teve sua abertura retardada pela manhã. A atividade contou com todo o apoio dos bancários e da população.
“O Bradesco não atende mais os clientes nos caixas e obriga as pessoas a irem aos correspondentes bancários ou plataformas digitais. O banco está coibindo o atendimento presencial e empurrando a população a pagar suas contas nas Casas Bahia, em frente ao banco. Vamos continuar lutando pelos direitos da categoria e da sociedade. Isso é um absurdo”, disse o diretor do Sindicato e membro da COE (Comissão de Organização dos Empregados), Leuver Luldoff.
Campanha vai continuar
Os dirigentes do coletivo do Bradesco estão percorrendo o município do Rio e dialogando com os bancários e clientes, orientando para que a população denuncie o banco aos órgãos de defesa do consumidor para assegurar o direito ao atendimento nas unidades físicas.
“Os bancos privados têm fechado agências e demitido em massa. Outras estão sendo transformadas em unidades de negócios, sem caixas para o atendimento e nem vigilantes, comprometendo a segurança das pessoas. Estamos divulgando um abaixo-assinado para a população reivindicar o seu direito ao atendimento no banco e essa necessidade passa pela contratação de mais caixas nas agências e não demissões como tem acontecido”, aplicou o diretor da Secretaria de Bancos Privados do Sindicato, Geraldo Ferraz.
Assédio adoece bancários
Com o fechamento de unidades físicas, as agências que ainda têm caixas humanos ficam lotadas e os funcionários acabam sobrecarregados.
“O Bradesco continua demitindo e cada vez aumenta mais o assédio moral para atingimento das metas, adoecendo os funcionários. Trabalhar no Bradesco está cada vez mais difícil. Os bancários estão indignados”, disse o diretor do Sindicato, Sérgio Menezes.
Os dirigentes sindicais exigem ainda o retorno de vigilantes nas unidades de negócio, que não possuem sequer porta giratória, expondo os empregados e os clientes a um risco enorme.