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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
O Bradesco continua desrespeitando clientes e usuários, se negando a atender a população nas agências físicas. O segundo maior banco privado do país impõe um processo de fechamento das unidades físicas, e muitas são transformadas em “lojas” de negócios, empurrando a população para correspondentes bancários e plataformas digitais. Os funcionários estão sendo pressionados a não fazerem o atendimento presencial aos clientes e usuários que querem pagar suas contas. Em protesto contra a prática do banco, que tem sobrecarregado os bancários que continuam nas agências que restaram para o atendimento ao público, o Sindicato realizou nesta quarta-feira (13), um novo protesto, desta vez na regional da Tijuca, na Rua Pinto Figueiredo. A abertura da unidade foi retardada pelos bancários pela manhã.
Retirada de caixas eletrônicos
O Sindicato denuncia que o banco está retirando até caixas eletrônicos nas novas agências de negócios.
“O Bradesco chegou ao absurdo de retirar até os caixas eletrônicos de algumas unidades. Um exemplo é a agência Ramos (2043), transformada em perfil de negócios, que tinha nove máquinas e agora só conta com cinco, sendo que apenas três estão funcionando”, criticou o diretor do Sindicato do Rio e membro da COE (Comissão de Organização dos Empregados), Leuver Luldoff.
O sindicalista disse ainda que o banco terceirizou os serviços dos caixas eletrônicos, demorando “até 48 horas para manutenção das máquinas, feito pela empresa BrasilFort, que abastece os caixas”.
Sindicato faz sua parte
Em contato com a Regional, o Sindicato recebeu como promessa, a cobrança para que o banco faça a reposição dos caixas eletrônicos com mais agilidade.
“Os clientes estão sendo mal atendidos por causa das demissões e quem paga o pato é o bancário que sofre com o estresse que o banco tem gerado nos clientes e usuários pela demora no atendimento. Estamos mostrando à população que a culpa é toda do Bradesco e não dos funcionários. Divulgamos, mais uma vez, o abaixo assinado para garantir o direito dos consumidores de pagarem suas contas no banco”, declarou o diretor da Secretaria de Bancos Privados do Sindicato, Geraldo Ferraz.
“Os bancários sofrem também com a sobrecarga de trabalho e com o crescimento da pressão e do assédio moral para atingir as metas cada vez mais desumanas. A categoria está adoecendo. Os bancos desrespeitam os funcionários e a população”, disse o presidente do Sindicato José Ferreira.
A atividade da entidade sindical foi muito bem recebida pela população e pela categoria.