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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
O Sindicato dos Bancários do Rio realizou na quarta-feira (16), um protesto contra as demissões no Bradesco. Os sindicalistas denunciaram ainda a pressão e o assédio moral no banco em função de metas desumanas e a extinção de unidades físicas, que pioram o atendimento aos clientes e sobrecarregam os empregados.
O banco não dá trégua nem neste período de pandemia da Covid-19. A atividade aconteceu na agência do bairro de Brás de Pina, região da Leopoldina, que teve a abertura retardada até às 11 horas. A escolha da unidade não foi ao acaso. Um gerente da agência, com 33 anos de trabalho dedicados ao banco, foi demitido sem que o Bradesco sequer desse uma justificativa.
“É inaceitável que o segundo maior banco privado do país, que lucrou em 2021 R$21,9 bilhões, uma alta de 32% continue demitindo trabalhadores em plena pandemia da Covid-19. Vamos reunir o coletivo do Bradesco e organizar novas manifestações. O banco não dá valor aos funcionários e a sociedade precisa saber sobre a covardia que o sistema financeiro, o setor mais lucrativo do país, está fazendo com a categoria”, afirma o diretor do Sindicato, Geraldo Ferraz.
“Enquanto os bancários, que garantem com suor e muito trabalho os lucros do banco, sofrem com problemas de saúde e até a perda do emprego, os acionistas são premiados com R$4 bilhões de bonificação sem pagar um centavo de imposto aos cofres públicos”, critica o diretor do Sindicato, Arlensen Tadeu.