Quarta, 16 Fevereiro 2022 18:20

Sindicato do Rio protesta contra demissões no Bradesco

Atividade foi realizada na unidade de Brás de Pina, onde um gerente com 33 anos de trabalho foi demitido sem explicações do banco
Diretores do Sindicato protestaram na agência do Bradesco, em Braz de Pina, na região da Leopoldina, no Rio Diretores do Sindicato protestaram na agência do Bradesco, em Braz de Pina, na região da Leopoldina, no Rio Foto: Nando Neves

Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

 

O Sindicato dos Bancários do Rio realizou nesta quarta-feira (16), um protesto contra as demissões no Bradesco. Os sindicalistas denunciaram ainda a pressão e o assédio moral no banco em função de metas desumanas e a extinção de unidades físicas, que pioram o atendimento aos clientes e sobrecarregam os empregados.

O banco não dá trégua nem neste período de pandemia da Covid-19. A atividade aconteceu na agência do bairro de Brás de Pina, região da Leopoldina, que teve a abertura retardada até às 11 horas. A escolha da unidade não foi ao acaso. Um gerente da agência, com 33 anos de trabalho dedicados ao banco, foi demitido sem que o Bradesco sequer desse uma justificativa.

“É inaceitável que o segundo maior banco privado do país, que lucrou em 2021 R$21,9 bilhões, uma alta de 32% continue demitindo trabalhadores em plena pandemia da Covid-19. Vamos reunir o coletivo do Bradesco e organizar novas manifestações. O banco não dá valor aos funcionários e a sociedade precisa saber a covardia que o sistema financeiro, o setor mais lucrativo do país, está fazendo com a categoria”, afirma o diretor do Sindicato , Geraldo Ferraz.

Em 2020 o lucro foi de R$16,546 bi.

“Enquanto os bancários, que garantem com suor e muito trabalho os lucros do banco, sofrem com problemas de saúde e até a perda do emprego, os acionistas são premiados com R$4 bilhões de bonificação sem pagar um centavo de imposto aos cofres públicos”, critica o diretor do Sindicato, Arlensen Tadeu.

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