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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Com informações da Contraf-CUT
A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco cobrou da direção do banco mais rigor no protocolo de segurança sanitária para garantir a saúde e proteger a vida dos funcionários. As agências cheias preocupam os bancários em função do aumento do risco de contágio, especialmente em função da rápida contaminação da variante ômicron no Brasil.
Visitas aumentam riscos
Os dirigentes sindicais solicitaram a suspensão de visitas a clientes neste momento de alta de casos de infecção.
“As visitas elevam o risco de contágio. O banco não pode colocar os lucros acima da vida dos bancários”, afirma o diretor do Sindicato do Rio, Geraldo Ferraz.
A COE cobrou ainda o controle de acesso de clientes e usuários às agências bancárias, para garantir o distanciamento necessário e evitar aglomerações. Pediu o fornecimento de máscaras N95, que são mais eficientes na proteção contra a Cpvid-19 e a testagem de todos os trabalhadores da agência, inclusive os terceirizados.
A coordenadora da COE Bradesco, Magaly Fagundes, lembrou que a pandemia não acabou. “Precisamos manter a atenção nos protocolos obtidos graças à atuação do movimento sindical. Por isso, cobramos do banco mais rigor nas medidas de segurança para garantir a saúde e a vida dos bancários e clientes, além de evitar a disseminação da doença para a sociedade.”
Os bancários querem ainda o cumprimento do protocolo de afastamento e o fechamento de agências e uma sanitização adequada em casos de contaminação de bancários e terceirizados.
A posição do banco
No encontro, realizado por meio digital, o banco informou que medidas estão sendo revistas, como o processo de sanitização, através da utilização de um novo produto que permite a abertura da agência 45 minutos após sua aplicação. Os representantes do Bradesco firmaram ainda o compromisso de responder às demandas apresentadas e se comprometeu a reforçar a importância com a atenção aos protocolos de prevenção para proteção de todos os funcionários.
Grupo de risco
O Bradesco quer começar a debater o início do retorno ao trabalho presencial do grupo de risco. O movimento sindical conquistou a manutenção deste grupo em home office até a primeira semana de março. Ficou acertado ainda que o banco se reunirá com os representantes dos bancários, após o carnaval, para negociar o tema.
A COE voltou a reivindicar também o acordo de teletrabalho, que até o momento não foi aplicado pelo Bradesco.