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O Sindicato confirmou nesta quinta-feira (6/1) a denúncia de mais agências do Bradesco com casos de covid-19. Desta vez na Hadock Lobo, na Tijuca, e na Ataulfo de Paiva, 368 no Leblon. As ocorrências vêm se multiplicando muito em função do retorno precipitado ao trabalho presencial imposto pelos bancos.

Os diretores da entidade, Sérgio Menezes, Arlesen Tadeu e Nilo Casa Nova conversaram com os funcionários e interditaram as agências para que fossem feitos os procedimentos protocolares de sanitizacão. Sérgio Menezes lembrou que as medidas preventivas são indispensáveis para preservar a saúde dos bancários e também dos clientes, vítimas da ganância dos banqueiros por lucros incessantes.

“O detalhe é que na agência Ataulfo de Paiva os clientes estavam aglomerados no autoatendimento protestando contra a carência de funcionários em consequência das demissões em massa”, afirmou. Acrescentou que enquanto os banqueiros lucram e mantém sua política mesquinha de demissões em massa, aumentando a desigualdade social, cidadãos comuns sofrem com a fome, o desemprego e a miséria, fazendo das portas das marquises de agências bancárias sua moradia.

Surto de covid

O Sindicato tem recebido uma série de denúncias de agências com ocorrências de covid em vários bancos, como o Bradesco, o Itaú e o Santander. Na última quarta-feira (5/1) Sérgio Menezes e Arlesem Tadeu confirmaram no Bradesco Gávea casos de duas funcionárias que testaram positivo para a covid-19, além da gerente-geral. “Ligamos para a Relações Sindicais do banco cobrando a sanitizacão do local. E fechamos o atendimento ao público por precaução”, disse.

Confirmaram outro caso de covid, este, na agência Saens Pena do Itaú. “A situação é grave, mas poderia ser bem pior, caso o governo não tivesse sido pressionado a fazer uma ampla campanha de vacinação”, avaliou Sérgio Menezes.

Marcos Vicente, diretor do Sindicato, frisou que o aumento do número de casos, muito em função da política do ‘já passou a pandemia’, tem gerado muita preocupação, principalmente no Santander. “Muitas agências foram fechadas no Rio de Janeiro, 10 ou 11, com casos de covid. Temos percebido que o protocolo não vem sendo seguido à risca. Notamos que a coisa está voltando a desandar”, lamentou, numa referência ao aumento de casos de covid e H3N2.