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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
O Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro promoveu uma paralisação de 24 horas na agência do Bradesco na Estrada do Cacuia, na Ilha do Governador, em protesto contra as demissões do banco feitas em plena pandemia da Covid-19. Os bancários protestaram também contra o fechamento de unidades físicas que aumentam as filas e pioram o atendimento para os clientes nas agências que permanecem abertas cresce a sobrecarga de trabalho sobre os funcionários. A atividade fez parte de uma campanha nacional da categoria.
“O Bradesco bate recorde de lucro à custa da dispensa de funcionários e da pressão e assédio moral que estão adoecendo os bancários. A categoria protesta nesse Dia Nacional de Luta com manifestações em todo o país e através de uma campanha no Twitter para que a sociedade saiba o que o segundo maior banco privado do Brasil está fazendo, desrespeitando à categoria e à população”, disse o diretor do Sindicato, Leuver Ludolff, membro da COE (Comissão de Organização dos Empregados).
A hashtag #QueVergonhaBradesco esteve entre os dez temas mais comentados no Twitter,confirmando o sucesso desta estratégia de mobilização da categoria.
Só os bancos ganham
O diretor da entidade, Sérgio Menezes, denuncia ainda que tem sido regra nos bancos privados dispensar trabalhadores em plena crise sanitária.
“É inaceitável um país que tem uma economia pujante sofrer com falências do setor produtivo, como a indústria e o comércio e o povo passando fome com quase 15 milhões de desempregados por causa deste modelo econômico especulativo, dominado pelo cartel dos bancos, que continua promovendo a farra de banqueiros e especuladores. São os parasitas do Brasil”, critica.
O Bradesco lucrou R$6,648 bilhões no terceiro trimestre de 2021. O resultado representa um crescimento de 58,5% em relação ao mesmo período do ano passado (R$4,194 bi), isso em plena recessão econômica do país, causada pela pandemia e pela trágica política econômica do ministro da Economia Paulo Guedes.