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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Uma grave denúncia dos funcionários levou a Comissão de Organização dos Empregados (COE) a cobrar explicações da direção do Bradesco, na manhã desta quarta-feira (14): as movimentações financeiras dos bancários estariam sido investigadas pelo banco.
Justificativas do banco
O Bradesco explicou que são duas situações diferentes. A primeira é que “as normas do banco proíbem que o funcionário pague um boleto próprio, com a conta de um terceiro, mesmo que seja parente, sem o documento de autorização assinado pelo terceiro para o funcionário movimentar sua conta”. E a segunda situação é sobre o pedido de esclarecimento quando um boleto no nome do funcionário é pago por um terceiro. Neste caso, o banco admitiu que “a comunicação dos gestores na hora de pedir o esclarecimento pode estar sendo feito de forma equivocada. O banco prometeu assumir o compromisso de reorientar os gestores na forma de explicar a questão aos funcionários.
“A Lei de Proteção de Dados protege os dados de todo cidadão brasileiro. Vamos continuar acompanhando o caso para ver se o banco não está cometendo nenhum abuso ou ilegalidade. Não vamos admitir a invasão de privacidade dos funcionários”, alerta o diretor do Sindicato do Rio, Leuver Ludolff, que é membro da COE.
Código de ética
Outro tema abordado na reunião foi o código de ética para os funcionários operarem na bolsa. O banco reforçou que o “Day Trade” é proibido e pode ser punido com demissão.
Há denúncias de que bancários teriam sido pressionados por seus gestores de concentrar seus investimentos na Ágora, mas o banco nega esse tipo de orientação.
“Qualquer tipo de pressão neste sentido ou confirmação de invasão de privacidade, o bancário deve entrar em contato imediatamente com o Sindicato”, acrescenta Leuver, Os telefones para denúncias são: 2103-4121/4124 ou pelo chat do nosso site.