Assim como os bancários do Itaú, que estão em plena campanha nacional, os funcionários do Bradesco também vão promover a sua mobilização nacional contra a exploração do banco. Demissões em massa, aumento das metas, assédio moral, ausência de vigilantes nas unidades de negócios, comprometendo a segurança de funcionários e clientes e a sobrecarga de trabalho preocupam os bancários.
Nesta terça-feira, dia 13 de julho, às 11h, a campanha será aberta com um tuitaço através da hashtag #QueVergonhaBradesco.
“Os trabalhadores do Itaú conseguiram colocar a campanha nacional entre os assuntos mais comentados do Twitter e nós, do Bradesco, temos que fazer o mesmo para denunciar a exploração do Banco contra seus funcionários. Vamos denunciar as demissões, o fechamento de agências que prejudicam clientes e usuários e a reestruturação, com unidades de negócios que sequer possuem caixas, obrigando o cliente a utilizar o autoatendimento e a executar o trabalho que seria do bancário. O que parece ser para facilitar a vida das pessoas com a tecnologia, na verdade, é para os bancos aumentarem os lucros a custa da miséria dos trabalhadores que são demitidos”, critica Leuver Luddolf, diretor do Sindicato do Rio e membro da COE (Comissão de Organização dos Empregados) .
O Sindicato fará pelo menos uma atividade por semana nas agências para dialogar com a categoria e denunciar os abusos do Bradesco.

Folga assiduidade: prazo é 31 de agosto

Vai até 31 de agosto o prazo para fazer uso da folga assiduidade de um dia a que toda categoria bancária tem direito a cada ano. É uma conquista garantida na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), assinada entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).Basta comunicar ao gestor o dia da folga.
A diretora do Sindicato, Nanci Furtado, lembra que não se pode pensar que a pessoa deixa de ter direito à folga porque se encontra em home office, já que não está folgando, mas trabalhando, só que em casa. Frisou ser importante cada agência organizar coletivamente um mapa com a distribuição da folga assiduidade entre todos, independentemente do cargo. “É um direito, uma conquista importante, que deve ser compartilhada por todos”, afirmou.