Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

Fonte: Contraf-CUT

Após pressão do movimento sindical, finalmente o Bradesco apresentou o seu canal de atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica e seus familiares. A proposta, apresentada em reunião realizada por videoconferência na última quinta-feira (25), inclui acolhimento psicológico, social e financeiro.

A conquista veio onze dias antes do Dia Internacional da Mulher (8 de março).

O tema vinha sendo reivindicado pela Comissão Organização dos Empregados (COE) em cumprimento ao acordo incorporado à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), em setembro de 2020, que garante a criação de um canal em todos os bancos para tratar da prevenção deste que é um problema cada vez mais comum na sociedade.

“É uma vitória importante para os funcionários e funcionárias do Bradesco este apoio às bancárias contra a violência doméstica, especialmente em temos de retrocesso em que vemos a exaltação do machismo e da intolerância”, destaca o diretor do Sindicato Leuver Ludolf.

Garantia dos empregos

Outro tema debatido no encontro foi o fechamento de mais agências, anunciadas pelo presidente do banco, Octavio de Lazari, há algumas semanas. “O Sindicato continuará lutando pela garantia dos empregos e no campo jurídico temos conseguido muitas reintegrações nos bancos privados”, afirma Leuver.

Teletrabalho

O movimento sindical cobrou ainda a definição da data em que passará a valer o acordo firmado sobre o teletrabalho, aprovado em 2020. O banco respondeu que o acordo valerá após a pandemia. No momento está sendo feito rodízio de funcionários e home-office como medida de prevenção à Covid-19 conforme acordado com os sindicatos.