Segunda, 11 Janeiro 2021 21:56

Sindicato dá surra de reintegrações no Bradesco.

Débora, entre os diretores Sérgio Menezes (à esquerda) e Arlensen Tadeu Débora, entre os diretores Sérgio Menezes (à esquerda) e Arlensen Tadeu

Já está virando rotina. O Bradesco demite e o Sindicato reintegra. Parece notícia velha, mas não é. O Sindicato fez mais uma reintegração no banco que mais desrespeita o compromisso assumido de não demitir na pandemia. Agora foi a vez da bancária Debora Cosenza Ferreira Pinto, da extinta agência Galeão, na Ilha do Governador. Debora foi demitida em 30 de outubro e reintegrada por decisão da juíza Adriana Freitas de Aguiar, da 65ª Vara do Trabalho.

Ao ser dispensada, Debora procurou o Sindicato, sendo constatada que a demissão foi ilegal, por ser portadora de patologia característica de LER/DORT que, inclusive, a levou a se licenciar. Ou seja, o Bradesco demonstrando seu desprezo pelas leis e por aqueles que produzem seu lucro fantástico, demitiu uma bancária doente e que se encontrava em licença-médica. O processo foi feito pela advogada Manuela Martins, integrante do corpo jurídico, sob o comando da diretora Cleyde Magno.

A reintegração foi acompanhada pelos diretores do Sindicato Sérgio Menezes e Arlensen Tadeu que foram abordados por clientes e usuários que se aglomeravam na calçada em frente a agência, debaixo do sol escaldante do verão carioca, e reclamaram muito da falta de respeito com que são tratados pelo banco. Nossos dirigentes se solidarizaram com a população e explicaram como as demissões dos bancários afetam a clientela ao precarizar ainda mais o atendimento.

Mídia