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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Já está virando rotina. O Bradesco demite e o Sindicato reintegra. Parece notícia velha, mas não é. O Sindicato fez mais uma reintegração no banco que mais desrespeita o compromisso assumido pelos banqueiros de não demitir na pandemia.
Agora foi a vez da bancária Debora Cosenza Ferreira Pinto, lotada na extinta Agência Galeão, na Ilha do Governador. Debora foi demitida no dia 30 de outubro e reintegrada por decisão da juíza Adriana Freitas de Aguiar, da 65ª VT. O roteiro foi o mesmo de sempre.
Debora, ao ser demitida, procurou o Sindicato e constatamos que a demissão dela era ilegal, por ser portadora de patologia característica de LER/DORT que, inclusive, a levou a se licenciar. Ou seja, o Bradesco demonstrando seu desprezo pelas leis e por aqueles que produzem seu lucro fantástico, demitiu uma bancária doente e que se encontrava em licença-médica. E, claro, ignorou o termo de compromisso de não demitir durante a pandemia.
O processo foi feito pela Dra. Manuela Martins, nossa advogada, integrante do corpo jurídico, sob o comando da diretora Cleyde Magno.
A reintegração de Debora foi acompanhada pelos diretores do Sindicato Sergio Menezes e Arlensen Tadeu que foram abordados por clientes e usuários que se aglomeravam na calçada em frente a agência, debaixo do sol escaldante do verão carioca, e reclamaram muito da falta de respeito com que são tratados pelo banco.
Nossos dirigentes se solidarizaram com a população e explicaram como as demissões dos bancários afetam a clientela ao precarizar ainda mais o atendimento.
A luta pelo emprego não é só dos bancários, mas de toda a população que sofre para que os bancos aumentem seus lucros cada vez mais.