Segunda, 04 Janeiro 2021 23:39

Clientes do Bradesco revoltados com demissões na pandemia

Como em outras agências, na da Ceasa, em Irajá, demissões em massa formam filas enormes. O diretor Alersen conversa com clientes sobre as demissões e reintegrações Como em outras agências, na da Ceasa, em Irajá, demissões em massa formam filas enormes. O diretor Alersen conversa com clientes sobre as demissões e reintegrações

As demissões em massa mesmo em meio à pandemia do novo coronavírus, estão causando revolta entre os clientes e demais usuários dos bancos. Isto ficou mais uma vez evidente na reintegração do bancário José Manuel, nesta segunda-feira (4/1). Havia filas enormes na agência Ceasa onde o bancário trabalha, fato que se repete em todos as unidades do Bradesco e de outros bancos em função das seguidas dispensas.
As demissões em massa, feitas em todo o país, apesar dos lucros astronômicos, fazem com que o atendimento fique a cada dia mais demorado. “Mas a ganância fala mais alto e o Bradesco continua mandando mães e pais de família para a rua, sem se preocupar com as dificuldades agravadas pela pandemia e pela impossibilidade de encontrar vaga em outro trabalho neste contexto de alto desemprego e baixa atividade enconômica”, frisou Sérgio Menezes.


Ganância por mais lucro

“Com as demissões a população mais pobre fica exposta ao atendimento precarizado nas agências. É obrigada a ficar horas em pé nas filas para ser atendida por um número reduzido de bancários que restaram, tendo que se virar para suprir as demandas de serviços dos que foram demitidos”, afirmou Alersen. Lembrou que com R$ 13 bilhões de lucro o Bradesco deveria gerar empregos e não aumentar o exército de desempregados.

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