Quinta, 05 Novembro 2020 16:40

Sindicato realiza protesto em agência de Campo Grande contra demissões no Bradesco

Dirigentes sindicais ficam indignados com multidão do lado de fora, na chuva, e o banco negando atendimento à população
DENÚNCIA - Uma multidão do lado fora, tomando chuva, na agência da Rua Augusto Vasconcelos, em Campo Grande. As demissões pioram o atendimento e o Bradesco se nega a atender a população nas agências DENÚNCIA - Uma multidão do lado fora, tomando chuva, na agência da Rua Augusto Vasconcelos, em Campo Grande. As demissões pioram o atendimento e o Bradesco se nega a atender a população nas agências Nando Neves

Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

 

O Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro realizou nesta quinta-feira, dia 5 de novembro, mais um protesto contra as demissões em massa imposta pelo Bradesco. A atividade foi realizada na agência da Rua Augusto Vasconcelos, 244, em Campo Grande, na Zona Oeste da cidade. Os dirigentes sindicais realizaram a tradicional “cachorrada”, com distribuição de cachorro quente para a população contra o desrespeito do banco para com os funcionários e os clientes. Chamou muita a atenção dos sindicalistas a superlotação do lado externo, com uma enorme fila e o Bradesco se negando atender a população.

“Quanto mais demissão de trabalhadores, pior é o atendimento aos clientes. Além de sobrecarregar os bancários que continuam trabalhando nas agências é uma falta de respeito o que o Bradesco faz com o povo, fazendo uma filtragem para não deixar as pessoas, que tomaram chuva, utilizarem os serviços no interior das unidades. Os bancos só querem manter a fatia altamente lucrativa de grandes negócios de pessoas jurídicas e não prestar mais serviços para os mais pobres. Isto é uma discriminação inaceitável”, disse o diretor do Sindicato Geraldo Ferraz.

Solidariedade de vereador

A manifestação contra as demissões contou com a presença e a solidariedade do vereador Reimond (PT), que é bancário do Banco do Brasil.

“O Sindicato vai continuar realizando atos públicos e paralisações para que a sociedade tome ciência do que o Bradesco, Itaú e Santander estão fazendo, demitindo trabalhadores em plena pandemia e descumprindo o acordo com a categoria de não dispensar empregados durante esta crise sanitária”, disse o diretor do Sindicato Leuver Ludolf, membro da COE (Comissão de Organização dos Empregados) do Bradesco.

O vice-presidente do Sindicato Paulo Matileti criticou a postura das instituições financeiras privadas. "É por isso que defendemos o papel social dos bancos públicos e repudiamos a possibilidade de privatizações. Os bancos privados só querem especular e atender aos investimentos de grandes acionistas, sem nenhum compromisso social com a população e o país", destacou. 

Na Galeria de fotos de nosso site disponibilizaremos mais imagens da manifestação.

Mídia