O protocolo assinado, em março, entre a Contraf-CUT, os sindicatos como o do Rio de Janeiro e a Fenaban, obriga os bancos a seguirem procedimentos para evitar a disseminação do novo coronavírus e garantir o tratamento adequado e a quarentena aos contaminados e a seus colegas. No caso do Bradesco, em caso de sintomas da doença o bancário deve imediatamente entrar em contato com a Viva Bem, notificando o fato e procurar um médico para ser afastado. O protocolo exige ainda que em caso de teste positivo a agência deve ser fechada para sanitização e os funcionários afastados. E que os que fazem parte do grupo de risco devem ficar em casa, inclusive os gestores.

A diretora do Sindicato, Nanci Furtado, lembra que todos, tanto funcionários, quanto seus superiores hierárquicos são obrigados a seguir as regras estabelecidas no protocolo. Acrescentou que bancários com sintomas não devem se submeter a pressões para que continuem trabalhando. Lembrou que o Bradesco assinou acordo se comprometendo a não efetivar dispensas durante a pandemia, mas, que, em outras praças, alegando descumprimento do protocolo, demitiu funcionários que foram trabalhar mesmo com sintomas, o que pode ter ocorrido devido à pressão.

Por isto mesmo, orientou os bancários a denunciar ao Sindicato a ocorrência de pressões como deste tipo. “Não vamos admitir desrespeito ao protocolo cujas regras devem ser seguidas. Estamos enfrentando uma ameaça perigosa e todos vem entender bem o risco para a nossa vida”, alertou a dirigente.