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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Atendendo denúncias feitas ao Sindicato de prática de assédio moral, os diretores do Sindicato dos Bancários do Rio Sergio Menezes, Arlesen Tadeu e Sergio "Montanha” estiveram nesta quinta-feira, 14 de maio, na Agência do Bradesco na Praça Jauru, em Jacarepaguá. A unidade é subordinada à Regional Barra da Tijuca, que já teve outros casos de denúncias de assédio. Nesta sexta-feira, 15 de maio, o Sindicato entrou em contato com o banco e encaminhou as denúncias e está aguardando que sejam tomadas as devidas providências.
Insultos e ameaças
Segundo relatos dos bancários, os funcionários da agência estão sendo cobrados para cumprimento de metas abusivas com direito a pressão e até ameaças de demissões, tudo em plena pandemia do novo coronavírus.
“Há relatos de que empregados são insultados e ameaçados e recentemente foram mantidos no local de trabalho após o horário de expediente para fazerem áudio-conferência junto a Regional Barra da Tijuca”, explica o diretor do Sindicato Arlensen Tadeu.
Cobrança após a jornada
Os dirigentes sindicais não descartam uma vista a Regional Barra para cobrar mais respeito com os bancários.
Os empregados denunciam vídeo-conferência feita depois do horário expediente. Segundo relatos, em u a sexta-feira a reunião para cobranças chegou a durar quase uma hora. Além de não respeitar a jornada de trabalho da categoria, os bancários alegam que o assédio e as ameaças são constantes, inclusive com exposição e humilhação do emprego.
“Os relatos são de que é comum falar mal dos funcionários para os demais colegas, usando o cargo de chefia para humilhar os funcionários. O assédio moral é inaceitável em qualquer circunstância, ainda mais numa crise como desta pandemia que traz aflição e medo a todos”, disse o diretor Sérgio Montanha.
O resultado é sempre o mesmo: o adoecimento do trabalhador. Sintomas como estresse, ansiedade, desmotivação, insônia e crise de choro são relatados pelos trabalhadores a agência.
“Tem bancário que só consegue dormir a base de remédios”, denuncia o diretor do Sindicato Sérgio Menezes.