Segunda, 11 Mai 2020 22:39

Sindicato alerta bancários do Bradesco a ter cuidado no home office

O sistema de trabalho em casa, uma forma de evitar o contágio do novo coronavírus, pode causar diversos problemas aos bancários. A diretora do Sindicato, Nanci Furtado, alerta os funcionários do Bradesco para alguns riscos do home office.
Apontou entre os cuidados a serem tomados, registrar o tempo que exceder a jornada de trabalho para não se ver prejudicado. Outro alerta é para que o bancário não utilize no trabalho remoto nenhum equipamento ou ferramenta que não seja a fornecida pelo Bradesco. Com isto, lembra, evita-se que seja alegada alguma atitude que fira o código de ética. “Orientamos a que, em hipótese alguma se utilize qualquer tipo de ferramenta particular, como, por exemplo, um e-mail pessoal no home office”, frisou.
Especificamente em relação ao novo coronavírus, o Sindicato avisa aos bancários, incluindo os que estão trabalhando em casa, que a qualquer mudança no estado de saúde comunique ao Viva Bem para registro e cuidados. O serviço é prestado pelo próprio Bradesco. “Quanto antes avisar, mais tempo haverá para a solução do problema”, disse.

Campo minado

“Temos que trabalhar com muita atenção, não só para nos proteger do Covid-19, como também para garantir nossa segurança relativa a outros direitos. Não tivemos tempo para nos adaptar à realidade trazida pela pandemia. As mudanças e adequações foram muito rápidas. Até mesmo a migração para o home office foi feito de uma forma açodada, de tal maneira que é como se estivéssemos num autêntico campo minado”, comparou. Nanci relatou as dificuldades relativas ao trabalho remoto e tantas outras levadas para a mesa de negociação com a Fenaban. “Inclusive, a possibilidade, num contexto em que a atividade bancária se tornou essencial, reivindicamos agendar os atendimentos nas agências, garantindo uma menor exposição. Mas a Fenaban não aceitou”, lamentou.

Nanci acrescentou que o Sindicato tem recebido denúncias de que algumas agências, com menor número de funcionários, não estariam praticando o revezamento, contrariando o previsto no protocolo firmado entre a Fenaban e a Contraf-CUT. “O Sindicato não abre mão do que foi acertado: trabalhou, tem que revezar. Orientamos os bancários a ficarem de olho neste direito. E também no fornecimento do Equipamento de Proteção Individual, tanto nas dependências do banco, quanto no trabalho em casa. Os bancos se comprometeram a fornecer EPIs a todos. Bem como trocar as máscaras regularmente”, lembrou.

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