Terça, 12 Agosto 2025 14:57
DIA NACIONAL DE LUTA

Sindicatos protestam contra demissões e fechamento de agências no Bradesco

No Rio, bancários realizaram manifestações nas unidades da Presidente Vargas, Rio Branco 131, Prime e Cinelândia
Dirigentes sindicais do Rio de Janeiro realizaram protesto em agências da Rio Branco, Presidente Vargas e Cinelândia Dirigentes sindicais do Rio de Janeiro realizaram protesto em agências da Rio Branco, Presidente Vargas e Cinelândia Foto: Nando Neves

 

Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

Sindicatos de todo o país promoveram protestos contra o fechamento de agências do Bradesco, medida que vem provocando um grande número de demissões e prejudicando clientes e usuários, que enfrentam atendimento cada vez mais precarizado.

No Rio de Janeiro, a mobilização ocorreu em quatro unidades no Centro da cidade: Presidente Vargas, Rio Branco 131, Prime e Cinelândia.

Número de demitidos

O diretor do Sindicato dos Bancários do Rio e representante da Comissão de Organização dos Empregados (COE), Leuver Ludolff, criticou duramente as demissões. “O Bradesco demitiu mais de 2.500 trabalhadores entre janeiro e junho deste ano em todo o Brasil. Só no Rio de Janeiro, foram 178 desligamentos. Cobramos dos bancos a preservação dos empregos”, afirmou.

Clientes ficam na mão

Ludolff também destacou que o fechamento de agências e a redução de pessoal afetam diretamente a população.

“O Bradesco está deixando os clientes na mão. Reduziu até o número de caixas eletrônicos e vem constrangendo a população a não entrar na agência para atendimento presencial. O consumidor tem o direito de escolher como quer ser atendido”, disse.

O presidente do Sindicato, José Ferreira, reforçou a importância da mobilização. “O Sindicato dos Bancários do Rio participa deste Dia Nacional de Luta junto com demais entidades, federações e a Contraf-CUT em defesa do emprego e por um atendimento de qualidade à população. Essa política do Bradesco e de outros bancos, de fechar unidades físicas e cortar pessoal, piora o atendimento, aumenta os lucros e causa prejuízos à sociedade. Estamos aqui para denunciar esta situação e dialogar com bancários, clientes e usuários”, destacou.

"Os funcionários estão adoecendo com metas cada vez mais desumanas. A gestão de pessoal do banco é na base da pressão psicológica, humilhação e assédio moral e o bancário vai para o local de trabalho com medo de ser o próximo a ser dispensado", criticou o diretor do Sindicato Sérgio Menezes. 

Mídia