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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
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Imprensa SeebRio
Esta quarta-feira (13/11) foi Dia Estadual de Luta por Emprego e Atendimento ao Cliente com atividades nas agências do Bradesco. Houve protestos na base dos sindicatos filiados à Federação das Trabalhadoras e Trabalhadores do Ramo Financeiro (Federa-RJ), entre eles, o Sindicato dos Bancários e Financiários do Rio de Janeiro e os de Niterói, Campos, Petrópolis, Teresópolis e Sul Fluminense.
A Federação e os sindicatos vão solicitar a abertura de negociação sobre o assunto com o banco. Como parte desta movimentação por emprego e melhor atendimento, a Federa-RJ e seus sindicatos enviaram ofício ao governador Cláudio Castro. No documento denunciam as demissões e solicitam a sua interferência no sentido de interromper esta política de desemprego e redução do número de agências, que acaba tendo reflexos sociais e econômicos negativos para o estado.
Paralisação na cidade do Rio – No Rio de Janeiro, capital, houve paralisação até as 11 horas nas agências da Rio Branco e na da Cinelândia, com a participação de diretores do Sindicato e do diretor da Secretaria de Combate ao Racismo da Contraf-CUT, Almir Aguiar. As manifestações foram contra a política de demissões e fechamento de agências que o Bradesco vem impondo.
"Muda o presidente, muda a diretoria, só não muda a política de total descaso do Bradesco, com os funcionários e clientes”, afirmou Leuver Ludolff, diretor do Sindicato do Rio e integrante da Comissão da Organização dos Empregados (COE). O dirigente acrescentou que o Bradesco precariza e dificulta o atendimento, obrigando os usuários a procurar outros meios de atendimento. Aos que permanecem em seus postos de trabalho sobra a sobrecarga de trabalho e o assédio moral, gerando ainda mais doenças na categoria.
“Enquanto o Bradesco mantiver essa política de descaso iremos continuar nas ruas, nas redes e denunciando o Bradesco aos órgãos responsáveis por essas práticas”, afirmou Leuver.
Geraldo Ferraz, diretor da Secretaria de Bancos Privados do Sindicato disse que só este ano as demissões no Bradesco já chegam a 300 no estado. “O desemprego e o fechamento de agências além de deixar sem renda mães e pais famílias, adoecem os que ficam, porque são expostos a uma cruel sobrecarga de trabalho, além das metas absurdas”, frisou Geraldo.
Nas agências, diretores do Sindicato, conversaram com bancárias e bancários. Falaram sobre a importância da redução da jornada semanal para quatro dias, uma reivindicação feita durante a campanha salarial e que teria reflexo positivo nos empregos. Também conversaram sobre a importância de garantir às bancárias o acesso à área de TI, setor que emprega quase que somente homens. “Debatemos, também, sobre a necessidade de garantir, durante esta transição digital, que está havendo, a abertura de novos postos de trabalho”, lembrou Geraldo.