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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Que há rumores não oficiais de que o Bradesco estaria com problemas financeiros em função de má gestão na instituição todo mundo já sabe.
Nos bastidores da campanha salarial deste ano surgiram informações de que um dos motivos da postura dura e intransigente da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) nas mesas de negociação teria sido em função da situação "difícil" do segundo maior banco privado do Brasil.
A última informação que circulou é a de que a JBS, gigante do setor alimentício, inclusive na exportação de commodities, estaria se articulando para comprar o Bradesco, com o aval das herdeiras do fundador do banco, Amador Aguiar.
Segundo as publicações, as irmãs Lia, Lina e Maria Aguiar teriam dado sinal positivo para a venda, o que fortaleceria a JBS, cujo valor de mercado atualmente é estimado em R$ 152,11 bilhões.
A suposta movimentação da JBS faria parte de uma estratégia da empresa para "diversificar suas atividades", após já ter anunciado sua intenção de adquirir a Mantiqueira, a maior produtora de ovos da América do Sul.
Banco desmente
Na manhã desta terça-feira (22), alguns sites noticiaram um possível interesse da JBS em adquirir o controle acionário do Bradesco.
A notícia trouxe apreensão entre os funcionários. Por isso, a COE (Comissão de Organização dos Empregados) entrou imediatamente em contato com a direção do banco para esclarecer os rumores. A direção do banco negou haver qualquer transação desse tipo em andamento. O Bradesco informou que já está em comunicação com suas equipes internas para desmentir oficialmente o boato e tranquilizar os trabalhadores.
Funcionários preocupados
A coordenadora da COE Bradesco, Erica de Oliveira, destacou, em matéria publicada pelo site da Contraf-CUT, que "a notícia da venda gerou grande preocupação entre os funcionários, mas após o contato do movimento sindical com o banco, foi confirmado que não há qualquer fundamento nessas informações".
"Continuaremos acompanhando e mantendo nosso diálogo com a direção do Bradesco", acrescentou Érica.
"A nossa cobrança é que haja transparência nas informações para tranquilizarmos os bancários e bancárias do Bradesco. Vamos continuar monitorando as informações e cobrando do banco uma posição sempre que surgirem rumores", explicou o diretor do Sindicato do Rio e representante da COE, Leuver Ludolff.