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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Os lucros dos bancos não param de crescer. O Bradesco obteve lucro líquido recorrente de R$ 8,927 bilhões no primeiro semestre de 2024. O resultado representa uma alta de 1,5% em relação ao mesmo período de 2023.
O lucro líquido recorrente do segundo trimestre de 2024 fechou em R$ 4,716 bilhões, com crescimento de 12% quando comparado ao resultado do 1º trimestre deste ano, quando o lucro obtido pela instituição foi de R$ 4,211 bilhões.
Demissões continuam
Apesar dos ganhos crescentes, os bancos privados continuam extinguindo agências físicas e demitindo funcionários, como é o caso do Bradesco: ao final de junho, a holding contava com 84.711 empregados, queda de 573 postos de trabalho em doze meses e de 923 postos comparado com o trimestre imediatamente anterior.
“Não é por acaso que a defesa dos empregos é uma das prioridades desta Campanha Salarial. O Bradesco eleva os lucros à custa do desemprego e do adoecimento de bancários.Vamos intensificar a mobilização e continuar denunciando as dispensas, que prejudicam também os clientes", disse o diretor do Sindicato do Rio e representante da COE (Comissão de Organização dos Empregados), Leuver Ludolff.
Agências fechadas
Em doze meses foram encerradas 277 agências e 78 transformadas em unidades de negócio, totalizando, 2.510 agências e 809 unidades de negócios. No trimestre, foram encerradas 194 agências e 7 foram transformadas em unidades de negócios.
“O processo de fechamento de agências e demissões mostram que o banco não está nem um pouco preocupado com a qualidade do atendimento à população e muito menos com a valorização de seus funcionários", acrescentou Leuver.
O total de clientes do banco cresceu em 0,9 milhão no semestre, totalizando 72,9 milhões de clientes.
"Os lucros mostram que os bancos têm condições de valorizar a categoria que é quem produz toda esta riqueza do setor financeiro", concluiu o sindicalista.