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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
A funcionária do Bradesco Carolina Mariana Motta dos Santos que trabalha no banco desde 2011 é mais uma vítima da política desumana de metas e do assédio moral sofridos no trabalho e acabou tendo que se tratar de transtornos psíquicos, inclusive de uma Síndrome de burnout, doença emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante, que demandam muita competitividade e sobrecarga no ambiente de trabalho.
Banco adoece bancários
Carolina, demitida em outubro do ano passado, foi reintegrada por decisão da juíza Cissa de Almeida Brasoli, da 75ª Vara de Trabalho do Rio de Janeiro, que atendeu ao pedido de antecipação de tutela feita pela advogada do Sindicato e da AJS, Natália Miranda.
"O que o Bradesco tem feito com os bancários é inaceitável. O banco assedia e adoece os funcionários e, após o trabalhador ficar de licença para tratar da doença adquirida no local de trabalho, o demiti em seguida sem nenhuma lógica e nem pudor", criticou o diretor do Sindicato e representante da COE (Comissão de Organização dos Empregados), Leuver Ludolff.
Demissões irregulares
Wanderlei Ferreira disse que o Departamento Jurídico vai continuar trabalhando duro para resgatar os direitos e o emprego da categoria.
"Não vamos aceitar o que os bancos privados estão fazendo com os bancários. Enquanto houver demissões irregulares nós vamos entrar com ações para reintegrar nossos companheiros e companheiras. Isso explica também porque tantos empresários de má fé querem acabar com a JustiçadoTrabalho", ressalta Wanderlei, o Jacaré.