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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Os Dirigentes Sindicais Sergio Menezes e Marcelo Rodrigues estiveram nesta quinta-feira (18), na agência do Bradesco Visconde de Pirajá, em Ipanema, Zona Sul do Rio. O objetivo da visita foi para apurar denúncias de demissões de funcionários, que além de tirar o emprego de trabalhadores, acaba sobrecarregando ainda mais quem continua trabalhando na unidade.
"A sobrecarga de trabalho é tanta que funcionários não conseguem parar sequer para almoçar direito", explicou o diretor do Sindicato Marcelo Rodrigues.
Adoecimento de bancários
A sobrecarga de trabalho e os desvios de função, mais a pressão para atingimento de metas, inclusive com ameaças constantes de demissões, estão adoecendo os bancários.
"A situação é estarrecedora e só reafirma a má gestão e administração da direção do banco, que só visa acumular mais lucros, em detrimento da dignidade humana. O Bradesco não respeita seus empregados e nem os clientes, que geram ganhos bilionários aos donos, ao alto escalão de executivos e investidores", criticou o diretor do Sindicato, Sérgio Menezes.
"Depois o presidente do Bradesco vem para imprensa se queixar que o banco tem mais de 40 mil processos trabalhistas. Claro, com tantas irregularidades cometidas contra o trabalhador, o que ele queria?", questiona o sindicalista.
Queixas dos clientes
Os diretores do Sindicato criticam ainda o fato de o que o povo brasileiro pagar os juros mais altos do planeta e a clientela dos bancos privados arcar com tarifas altíssimas sem ter nada em troca.
"Com as dispensas, o bancário é ainda mais explorado e o atendimento à população fica ainda pior. Diante das aberrações apuradas hoje nós vamos intensificar os protestos contra as demissões e a falta de condições dignas de trabalho no Bradesco", conclui Serginho, o "Russo".
Não por acaso, o Bradesco é hoje o terceiro banco no ranking de reclamações de clientes, segundo levantamento do Banco Central, atrás apenas do BTG Pactual, instituição fundada pelo ex-ministro da Economia de Bolsonaro, Paulo Guedes, e o PagBank/PagSeguro, nesta ordem.