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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
O Sindicato dois Bancários do Rio de Janeiro realizou nesta quinta-feira (7), mais um protesto contra as arbitrariedades do banco que prejudicam os funcionários e a falta de respeito com clientes e usuários.
Com o lema “Bradesco adoece e depois demite bancários”, o coletivo de dirigentes sindicais do Sindicato prossegue com a mobilização há mais de um ano,
Desta vez, a manifestação aconteceu na agência (3176) e e no prédio da diretoria regional, na Rua Senador Dantas, 61, no Centro. Houve retardamento na abertura da unidade até as 11h.
Descaso do Bradesco
O prédio da Senador Dantas conta com mais de 400 funcionários. Os bancários e a população apoiaram a atividade do Sindicato.
O Bradesco trata com descaso os funcionários e clientes, precarizando o atendimento, sobrecarregando e adoecendo os funcionários. Não iremos sair das ruas e das redes sociais e vamos continuar denunciando os abusos do Bradesco.
"Iremos continuar denunciando o Bradesco aos órgãos competentes como Ministério Público do Trabalho e o Procon na defesa dos interesses da categoria e da população”, declarou o diretor do Sindicato e representante da COE (Comissão de Organização dos Empregados), Leuver Ludolff.
Demitir para lucrar mais
O Sindicato voltou a denunciar a extinção de postos de trabalho no setor e acusou os bancos de impor um processo de reestruturação para elevar ainda mais os lucros.
“Já estamos com mais de 2200 demissões em todo o país em 2023. Somente aqui no município do Rio já chegamos a 300 demissões esse ano. Esperamos que o novo presidente do Bradesco reveja essa política de fechamento de agências, metas abusivas, demissões e atendimento, pois, o Sindicato irá continuar a denunciar à sociedade estes abusos e realizar protestos enquanto for mantido esse desrespeito aos funcionários e clientes”, disse o diretor executivo de Bancos Privados do Sindicato, Geraldo Ferraz.
A atividade contou ainda com uma criativa esquete teatral, que retratou de forma bem humorada os problemas diários sofridos pelos bancários.
O presidente do Sindicato Jose Ferreira e a presidenta da Federa-RJ |(Federação das Trabalhadoras e Trabalhadores no Ramo Financeiro do Estado do Rio de Janeiro) e vice da CUT-RJ, Adriana Nalesso também participaram do ato. Ferreira criticou “a prática de assédio moral sofrida pelos funcionários do banco, o que tem elevado o número de trabalhadores adoecidos e relatou que o Sindicato tem recebido diariamente bancários com a "sensação de vida destroçada"em função da imposição de metas desumanas.
Já Adriana destacou que “o fechamento de agências e demissões nos bancos privados fazem parte de um processo de reestruturação e que o avanço da digitalização e da Inteligência Artificial tem reduzido drasticamente a mão de obra no setor, para os bancos lucraram ainda mais".