EXPEDIENTE DO SITE
Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
O Sindicato dos Bancários do Rio realizou nesta quarta-feira (8), mais uma manifestação contra o fechamento de agências e as demissões no Bradesco. Desta vez, a atividade aconteceu na unidade da Praça Jauru, na Taquara, em Jacarepaguá, que será extinta no dia 17 deste mês. Os empregados estão aflitos quanto o futuro de seus empregos. Houve paralisação das atividades na agência até às 11h.
“Conversamos com clientes e funcionários e todos estão muito indignados com a postura do banco. Clientes cada vez mais mal atendidos, desrespeitados pelo Bradesco e sem opções de agências próximas, especialmente os idosos. Os bancários estão com muito medo de demissão e sofrem com a sobrecarrega de trabalho por conta de diminuição do quadro de funcionários”, explicou o diretor do Sindicato e representante da COE (Comissão de Organização dos Empregados) Leuver Ludolff.
Situação só piora
Os bancos privados impõem um verdadeiro ‘circo de horrores’ contra seus empregados e não têm um pingo de respeito com a população que busca atendimento presencial nas agências. A situação só piora com o fechamento de unidades e demissões, tudo com o único objetivo de acumular mais dinheiro. E os bancários que conseguem escapar das demissões sofrem com a pressão, constrangimentos e assédio moral por metas inatingíveis, elevando o número de trabalhadores adoecidos”, criticou o diretor do Sindicato, Sérgio Menezes.
Protestos vão continuar
O diretor executivo da Secretaria de Bancos Privados do Sindicato, Geraldo Ferraz, disse que os protestos, realizados desde o início do ano, vão continuar. “Vamos continuar realizando atos nas agências e denunciando o Bradesco enquanto for mantida essa política de descaso com os funcionários e clientes. Não podermos admitir que o banco demita em massa e expulse os clientes das agências, sem nenhuma responsabilidade social e continue a adoecer os trabalhadores com metas desumanas e sobrecarga de trabalho”, destacou.
Empregados do Itaú da unidade da Praça Jauru também protestaram contra as graves consequências do fechamento de agências: demissões, sobrecarga de trabalho, aumento das metas e adoecimento dos funcionários.