Quarta, 30 Agosto 2023 16:16
VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA

Bradesco: Sindicato protesta contra assédio moral crescente na Regional Barra

Atividade aconteceu na agência da Avenida Ministro Ivan Lins, 300. Se o problema continuar, o caso será levado ao Ministério Público do Trabalho
Diretores do Sindicato protestaram contra a pressão, o assédio moral e ameaças de demissão para atingimento de metas na Regional Barra Diretores do Sindicato protestaram contra a pressão, o assédio moral e ameaças de demissão para atingimento de metas na Regional Barra Foto: Nando Neves

Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

O Sindicato dos Bancários do Rio voltou a realizar um protesto contra a pressão e o assédio moral nas unidades do Bradesco da Regional Barra da Tijuca. A situação chegou a níveis insuportáveis e está adoecendo os bancários. O problema já foi encaminhado anteriormente para o setor de Relações Sindicais do banco, em São Paulo, e o movimento sindical já havia feito manifestações contra o assédio, mas a situação piorou ainda mais, segundo denúncias dos próprios trabalhadores. A atividade aconteceu na quarta-feira, 30 de agosto, na agência ministro Ivan Lins, 300, na Barra.

“As denúncias não param de chegar ao Sindicato. Estamos tentando de toda a forma resolver o problema através do diálogo com o banco, mas a Regional Barra insiste em assediar os funcionários. Não vamos nos limitar a realizar manifestações. Se a gestão continuar na base do ‘chicote’ iremos levar mais este caso ao Ministério Público do Trabalho. É bom lembrar que o Bradesco já foi condenado num processo do MPT”, disse o diretor do Sindicato, Geraldo Ferraz. O sindicalista afirmou ainda que é não é por acaso que na categoria bancária é cada vez maior o número de trabalhadores com doenças emocionais e psíquicas.

Paralisação não está descartada

O diretor do Sindicato e COE (Comissão de Organização dos Empregados), Leuver Ludolff disse que os funcionários que não atingem metas estão sendo obrigado a ficar na unidade depois do expediente.

“Esta nova regional é uma velha conhecida do movimento sindical paulista. E agora são os bancários do Rio que estão sendo assediados todos os dias para o cumprimento das metas e quem não atinge as metas está sendo penalizado com castigo, sendo obrigado a ficar depois da hora do expediente, segundo relatos dos empregados”, explicou Leuver. 

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