Quinta, 04 Mai 2023 14:24

Sindicato protesta em Copacabana contra demissões no Bradesco

Bancários e a população apoiam atividade contra o fechamento de agências e em defesa do direito dos clientes ao atendimento presencial
Diretores do Sindicato protestaram contra o fechamento de agências e as demissões no Bradesco, em Copacabana Diretores do Sindicato protestaram contra o fechamento de agências e as demissões no Bradesco, em Copacabana Foto: Nando Neves

Carlos Vasconcellos 

Imprensa SeebRio 

O Sindicato dos Bancários do Rio realizou nesta quinta-feira (4), mais um protesto no Bradesco contra o fechamento de agências e as demissões e na defesa do direito de clientes e usuários ao atendimento presencial. A atividade, realizada em conjunto pela entidade sindical e a Federa-RJ (Federação das Trabalhadoras e Trabalhadores no Ramo Financeiro do Estado do Rio de Janeiro), aconteceu na unidade da Rua Santa Clara, em Copacabana, Zona Sul da cidade (0472). 

Abaixo-assinado

Em frente à agência, dirigentes sindicais colheram assinaturas do abaixo-assinado que será entregue aos órgãos de direito do consumidor. Os sindicalistas não descartam a possibilidade de uma denúncia no Ministério Público Estadual. 

"Vamos continuar a campanha pelo direito dos clientes ao atendimento presencial e para a contratação de mais funcionários nas agências. O banco, após a pressão do movimento sindical, anunciou que respeitaria o direito do consumidor de escolher o canal de atendimento, mas o problema ainda persiste em algumas unidades", disse o diretor do Sindicato e representante da COE (Comissão de Organização dos Empregafos), Leuver Ludolff. 

Geraldo Ferraz, diretor executivo da Secretaria de Bancos Privados do Sindicato, destacou a força da campanha nas redes sociais. 

"O Bradesco sentiu sua imagem afetada com essa campanha que sensibilizou a sociedade e a opinião pública e repercutiu na mídia, mas na prática, clientes ainda se queixam da dificuldade de acesso aos caixas físicos", explicou Geraldo. 

Adoecimento de bancários

Sérgio Menezes, dirigente sindical, falou do adoecimento dos bancários em função da pressão e do assédio moral nos locais de trabalho. 

"O banco torna as metas cada vez mais desumanas e o assédio está adoecendo os funcionários. Tanto é verdade, que hoje as doenças psíquicas já superam as LERsDort na categoria", denunciou o sindicalista. 

 

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