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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
O Sindicato dos Bancários do Rio realizou nesta quinta-feira (13), mais uma atividade em protesto contra o fechamento de agências físicas e demissões no Bradesco. O protesto aconteceu na unidade do Paço Imperial, na Rua da Assembleia (2761), no Centro do Rio de Janeiro. O local da manifestação não foi ao acaso: a agência é mais uma que será extinta pelo segundo maior banco privado do país.
“Vamos continuar a luta contra esta covardia que o Bradesco está fazendo com os funcionários e também com os clientes. Os bancários vivem o medo constante de serem dispensados e quem continua trabalhando nas unidades ainda escaparam da extinção ficam ainda mais sobrecarregados. É evidente que o atendimento à população piora e os idosos e os mais pobres, que têm dificuldade com plataformas digitais, são os que mais sofrem, até porque o banco está se negando a oferecer o atendimento presencial”, criticou o diretor do Sindicato e representante da COE (Comissão de Organização dos Empregados), Leuver Ludolff.
Metas adoecem
A atividade promovida pelo Sindicato teve também protestos da campanha nacional “Mais Saúde, menos metas”.
“A categoria bancária é uma das que mais sofre com doenças ocupacionais, especialmente as de cunho psíquico em função das metas desumanas e do assédio moral”, criticou o diretor do Sindicato, Marcelo Rodrigues.
Os sindicalistas garantem que vão continuar a denunciar os bancos em função das demissões.
Dispensas não param
Só no Município do Rio de Janeiro, o Bradesco demitiu, no ano passado, mais de um funcionário por dia, chegando a 380. Este ano, até março, o número já é de 80 empregados dispensados. O Sindicato, através de seu Departamento Jurídico, tem feito o que pode, reintegrando na Justiça Trabalhista, dezenas de bancários e bancárias.