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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
O Sindicato dos Bancários do Rio realizou mais uma atividade em protesto contra o fechamento de agências e as demissões no Bradesco, nesta quinta-feira (23). Desta vez, a manifestação ocorreu na agência do Anil (6229), em Jacarepaguá. Na quarta (22), os dirigentes sindicais Sérgio Menezes e Arlensen Tadeu também estiveram na unidade conversando com os funcionários, bem como na agência do Largo do Taquara (831), cadastrando os funcionários para acompanhar a prometida realocação dos trabalhadores anunciada pelo banco . Ambas as agências estão entre as 11 unidades físicas que o banco vai fechar ainda neste mês de março, conforme o Jornal Bancário publicou em primeira mão.
Defesa dos empregos
O banco informou que os bancários do Anil serão transferidos para a unidade Freguesia e do Largo da Taquara para a Nelson Cardoso, antiga regional, ambas também em Jacarepaguá.
A atividade sindical foi muito bem recebida pelos bancários e clientes.
“Vamos acompanhar todo o processo de transferência e exigir a garantia no emprego dos funcionários. A política de fechamento de agências e demissões retira o ganho pão de famílias inteiras , eleva a sobrecarga de trabalho nas agências que escapam da extinção e piora ainda mais o atendimento aos clientes e usuários”, disse o diretor do Sindicato, Geraldo Ferraz.
O dirigente sindical e membro da COE (Comissão de Organização dos Empregados), Leuver Luldoff, disse que os protestos vão continuar.
“É inaceitável que o setor mais lucrativo do país, que já explora o povo brasileiro com a prática dos mais altos juros do mundo, não tenha responsabilidade social, fechando agências e dispensando empregados”, destacou.
Marcelo Rodrigues voltou a criticar a postura do sistema financeiro nacional e seu indicado para a presidência do Banco Central, Roberto Campos Neto. A instituição é que define a política monetária e de juros do Brasil, desde a criação da chamada "autonomia do BC" feita pelo então ministro da Economia do governo anterior, Paulo Guedes, que como Campos Neto, é banqueiro e especulador.
"O que temos aqui é um cartel de bancos privados querendo mandar na economia do país para manter seus privilégios e o atual modelo econômico rentista que impede a retomada do desenvolvimento econômico", explicou.
Em 2022, o Bradesco teve lucro líquido contábil de R$ 20,732 bilhões.